Tenda tem crescimento de 32% em seu lucro líquido em 2019

Redação – 20.03.2020 – Companhia lançou cerca de 18 mil unidades habitacionais, pouco mais de um terço em relação a 2018 A Construtora Tenda, uma das maiores empresas do segmento de habitação popular no Brasil, apresentou um lucro líquido de R$ 263,5 milhões em 2019, ou seja, um crescimento anual de 31,6%.  No quarto trimestre […]

Por Redação

em 20 de Março de 2020

Redação – 20.03.2020 –

Companhia lançou cerca de 18 mil unidades habitacionais, pouco mais de um terço em relação a 2018

A Construtora Tenda, uma das maiores empresas do segmento de habitação popular no Brasil, apresentou um lucro líquido de R$ 263,5 milhões em 2019, ou seja, um crescimento anual de 31,6%.  No quarto trimestre de 2019 (4T19), o lucro líquido foi de R$ 76,2 milhões, alta de 58,7% com relação ao mesmo período do ano anterior.

Segundo a empresa, os números “reforçam a eficiência estratégica da companhia e se devem, principalmente, aos excelentes resultados em lançamentos e vendas”. Ela adianta ainda que lançou 63 empreendimentos no ano passado, totalizando cerca de 18 mil unidades habitacionais, o que seria um aumento de 31,2% com relação ao mesmo período do ano anterior e equivalente a um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 2,58 bilhões.

As vendas líquidas, por sua vez, chegaram a R$ 615,9 milhões no 4T19. No acumulado do ano, totalizaram R$ 2,04 bilhões, um crescimento de 10,0% em relação a 2018. O resultado positivo teve como aliado um grande processo de transformação digital, realizado pela companhia em 2019.

Empresa aumentou em quase 20% seu banco de terrenos 

Foram lançadas três iniciativas digitais, visando clientes potenciais, atuais e vendedores, o que permitiu à Tenda acelerar o ritmo de vendas no segundo semestre. A iniciativa foi fundamental em um ano marcado pelo fim do tradicional Feirão da Caixa, evento que sempre serviu de alavanca de vendas no setor.

Outro fator que afetou a habitação popular foi a maior restrição de crédito das instituições financeiras que atuam com o MCMV. Além disso, a decisão do governo federal de contingenciar o Orçamento Geral da União levou a um aumento dos períodos sem repasse em 2019, na comparação com anos anteriores. Foram dois momentos críticos: um no início do ano e outro entre julho e setembro de 2019. Por fim, a retomada da construção civil no ano passado pressionou os custos de obra.

Ainda assim, outros indicadores importantes para o acompanhamento do setor imobiliário também tiveram desempenho bastante significativo para a Tenda. O banco de terrenos registrou alta de 19,4% em 2019 com relação a 2018, finalizando o ano em R$ 10,6 bilhões de VGV.