Redação – 06.10.2020 –
O Brasil acaba de entrar no grupo dos dez países que mais geraram empregos no mundo em energia solar fotovoltaica no ano de 2019, segundo relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Assumindo a oitava colocação, o país ficou na frente da Alemanha e Reino Unido.]
Para Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, o Brasil é uma nação solar por natureza, com condições privilegiadas para se tornar uma liderança de destaque no setor. “A energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Brasil e dos demais países. Irá ajudar fortemente na recuperação da economia após a pandemia, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, comenta.
Segundo o relatório da IRENA, o setor de energia renovável gerou 11,5 milhões empregos no mundo em 2019, com a participação majoritária da indústria solar fotovoltaica em 3,8 milhões de postos de trabalho, um terço do total. De acordo com o estudo, no quesito igualdade de oportunidades, o setor de renováveis é mais inclusivo e equilibrado em relação ao gênero, com as mulheres representando 32% dos postos, valor significativamente superior ao encontrado no setor de combustíveis fósseis, em que a representatividade feminina é de 21%.
“A adoção de políticas amplas, que impulsionem a transição energética, é uma medida ainda mais premente neste momento de pandemia e crise econômica, em que muitos empregos foram perdidos. A necessidade de tais estímulos nunca foi tão clara quanto neste momento atual do Brasil e do mundo”, diz Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.
Pelo novo levantamento da IRENA, mais de 43 mil empregos foram criados pelo setor solar fotovoltaico no Brasil em 2019. No levantamento da Absolar, que incorpora todos os elos da cadeia de valor do setor com operações no País, a contratação total do setor em 2019 atingiu a marca de 60 mil trabalhadores.