Monterrey Construtora mira no mercado de usinas solares de até 5 MW

Nelson Valêncio – 04.12.2020 – Empresa amplia atuação, antes concentrada em subestações do setor de energia A construção de usinas solares é o novo mercado da Monterrey Construtora, empresa paranaense que se especializou em subestações de energia. A nova iniciativa já se concretizou no empreendimento de 4,9 MW no Paraná e novos prospectos segundo Paulo […]

Por Redação

em 4 de Dezembro de 2020

Nelson Valêncio – 04.12.2020 –

Empresa amplia atuação, antes concentrada em subestações do setor de energia

Magalhães: projetos solares com até 5 MW e próximos de subestações serão priorizados

A construção de usinas solares é o novo mercado da Monterrey Construtora, empresa paranaense que se especializou em subestações de energia. A nova iniciativa já se concretizou no empreendimento de 4,9 MW no Paraná e novos prospectos segundo Paulo Magalhães, diretor e fundador da empresa. De acordo com o executivo, a condição básica para considerar o projeto como interessante é que as futuras usinas estejam pelo menos a 10 km de alguma linha de transmissão, evitando a necessidade desse tipo de obra para interligação à rede. E que estejam limitadas a 5 MW de capacidade, dispensando a licença ambiental.

No seu primeiro empreendimento, a Monterrey não só está executando a obra, como vai gerenciar a operação e manutenção. São dois aspectos, principalmente o segundo, que devem ser observados pelos empreendedores interessados na geração solar de grande porte. Magalhães destaca que pelo menos 30% dos rendimentos obtidos na usina devem ser direcionados para as duas atividades e que deve ser mantida uma equipe perene tanto para a operação como para a manutenção. Além de mão de obra treinada, ele acredita no monitoramento remoto como instrumento de gestão.

Tecnicamente, ele destaca que os projetos de usinas solares não têm segredo para quem constrói e reforma subestações de energia, muito mais complexas. “Temos que ter consultores externos especializados no setor porque a tecnologia evolui rapidamente, mas basicamente nos concentramos na escolha do terreno para fazer a distribuição adequada das placas solares e usamos softwares para simular as melhores condições de insolação”, resume Magalhães.  Como destacado anteriormente, a usina deve ficar próxima de uma subestação de energia para facilitar a interligação ao sistema.