Energias alternativas podem gerar mais de 1 milhão de empregos no Brasil

Redação – 22.02.2021 – Dados são da consultoria Accenture, em pesquisa conjunta com o Fundo Econômico Mundial A transição para energia limpa pode trazer vários benefícios ao país segundo o Grupo de Ação da Indústria, que incluiu mais de 25 empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia de energia. Elas foram ouvidas pela […]

Por Redação

em 22 de Fevereiro de 2021

Redação – 22.02.2021 –

Dados são da consultoria Accenture, em pesquisa conjunta com o Fundo Econômico Mundial

A transição para energia limpa pode trazer vários benefícios ao país segundo o Grupo de Ação da Indústria, que incluiu mais de 25 empresas de serviços públicos globais e empresas de tecnologia de energia. Elas foram ouvidas pela consultoria Accenture, numa ação conjunta com o Fundo Econômico Mundial. A análise revelou que no Brasil, nos próximos cinco anos, os investimentos da indústria de energia alternativa e o impacto da digitalização das cidades para um modelo mais inteligente e eficiente podem gerar mais que 1,2 milhão de novos empregos e reduzir em 28 toneladas a emissão de CO².

Na análise, foram mapeados diversos elementos da cadeia de valor do setor elétrico no país, como emissão de gás carbônico, pegadas d’água, acesso a eletricidade, qualidade do ar, resiliência e segurança do setor, qualidade de serviços e flexibilidade. No entanto, foram aspectos como: impactos no emprego e na economia, eficiência do setor e produtividade, investimento estrangeiro, atualização de sistemas e competitividade que se destacaram no cenário nacional.

Com o mapeamento do setor elétrico brasileiro, foi possível identificar um modelo que pode direcionar a transformação e atualização do país em termos de energia, utilizando sua grande fonte de energia hidrelétrica como alicerce para sustentar a população enquanto investimentos em fontes alternativas de energia ganham força, como a solar e a eólica, bem como o investimento em cidades integradas e inteligentes.

O relatório traz, ainda, que a demanda por energia deve triplicar até 2050, o que fortalece a necessidade de investimentos no setor. Para isso, o Brasil deve precisar de ao menos 38 novas linhas de distribuição de energia com mais de 5 mil quilômetros de extensão, o que significa um investimento de mais de R﹩ 10 bilhões.