Trisul industrializa canteiro de obras e reduz prazos de entrega

Redação – 16.06.2021 – Construtora investe em sistemas construtivos inovadores para ganhar eficiência e reduzir prazo de entrega A Trisul quer reforçar o conceito de transformação do canteiro de obras em uma linha de montagem. Essa é a avaliação do diretor de Engenharia Roberto Jr, profissional responsável pela implantação dos sistemas construtivos na empresa. Segundo […]

Por Redação

em 16 de Junho de 2021

Redação – 16.06.2021 – Construtora investe em sistemas construtivos inovadores para ganhar eficiência e reduzir prazo de entrega

A Trisul quer reforçar o conceito de transformação do canteiro de obras em uma linha de montagem. Essa é a avaliação do diretor de Engenharia Roberto Jr, profissional responsável pela implantação dos sistemas construtivos na empresa. Segundo ele, a racionalização de processos e a mecanização das atividades no canteiro otimiza e reduz o tempo de obra. Um dos exemplos recentes citados pelo executivo é a construção de duas torres com 400 apartamentos, onde a racionalização das atividades reduziu de 24 meses para 15 meses a entrega da obra.

Entre as iniciativas de industrialização estão os painéis arquitetônicos como alternativa às fachadas tradicionais de alvenaria. As peças são pré-fabricadas de acordo com a estrutura do prédio, içadas por gruas e, portanto, não dependem de mão-de-obra para ser posicionadas. Somente esse detalhe garantiria maior precisão e evitaria acidentes na avaliação da construtora.  Outra vantagem é que o material utilizado – concreto – elimina a necessidade de acabamento robusto, em contraposição à alvenaria tradicional.

O preenchimento dos painéis por cimento é feito com máquinas – a Trisul utiliza um Mastro que faz a concretagem, sendo um dos poucos canteiros de obra no Brasil que possuem essa ferramenta. “O Mastro coloca o concreto no ponto certo, dando mais precisão à obra. É mais rápido, mais racional. Tal processo também leva a praticamente zero o índice de acidentes, devido aos moldes serem preenchidos industrialmente e o espaço já ficar fechado, sem risco de quedas”, diz Roberto.

Digitalização permite acesso a projetos no celular 

As paredes de gesso também são utilizadas na demarcação dos ambientes e por também ser um material industrializado que já vai pronto para a obra, permite uma construção muito mais limpa, que não demanda a utilização de argamassa ou outro material. A execução também é mais limpa: enquanto a alvenaria produz cerca de 20% de resíduos de obra, as paredes de gesso produzem apenas 5% e seus resíduos são 100% recicláveis. Não há estoque de material, portanto não existe a deterioração e a quebra de materiais é evitada, já que a utilização é imediata.

A hidráulica e a elétrica já vem pronta da indústria também. As portas são entregues embaladas e pintadas, direto da fábrica: é só colocar no apartamento. As dobradiças são feitas por máquinas, o que dá precisão e evita contornos desiguais e mau acabamento, e a vedação já vem colocada segundo a construtora.

A digitalização também contribui para o processo: todo o projeto da obra pode ser acessado por aplicativo no celular, por meio da metodologia BIM, que mostra o projeto em 3D. O ganho de qualidade e produtividade é alto, assim como o maior controle sobre os custos e a execução. “Aqui na Trisul, temos um canteiro de obras semi-industrializado. É um sistema construtivo alternativo e novo para os parâmetros brasileiros, reduzimos com isso o tempo de obra e os valores gastos. São 160 funcionários para 400 apartamentos. A obra é feita praticamente em linha de montagem”, conclui Roberto.