Tecnologia para biogás requer vazamento zero e tratamento anticorrosão

Redação – 22.06.2021 – Apesar do grande potencial para produção do biogás, apenas 2% da geração possível é feita no Brasil segundo a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás). Na avaliação da Gemu do Brasil, fabricante de equipamentos para o setor, a instalação de plantas desse tipo exigem segurança e aplicações especializadas, próprias para a passagem […]

Por Redação

em 22 de Junho de 2021

Redação – 22.06.2021 –

Apesar do grande potencial para produção do biogás, apenas 2% da geração possível é feita no Brasil segundo a Associação Brasileira do Biogás (ABiogás). Na avaliação da Gemu do Brasil, fabricante de equipamentos para o setor, a instalação de plantas desse tipo exigem segurança e aplicações especializadas, próprias para a passagem do gás.

“A partir do know-how de décadas da Europa no beneficiamento do gás, percebemos que as soluções precisam ser adaptadas à realidade brasileira, que envolve longas distâncias, variação climática e muitas vezes condições inóspitas”, explica o gerente geral de vendas da área industrial da empresa Mateus Souza.

Segundo ele, o material deve garantir a vedação absoluta, zerando riscos de vazamento, e também os danos climáticos que causam a corrosão e oxidação, o que danifica válvulas destinadas a preservar a passagem controlada dos gases. De acordo com Souza, além da matéria-prima desses equipamentos, conta muito a especificação adequada.

Um dos exemplos é a válvula do tipo borboleta, equipamento que tem condição de transportar fluidos agressivos com total controle. Seu design tem características que permitem aos gestores da planta a tranquilidade contra acidentes e vazamentos, e a pintura é feita tanto na parte externa quanto interna, o que eleva a vida útil.

Na avaliação da fabricante, um perigo no beneficiamento do biogás é a contaminação invisível, o que pode ocorrer por um processo de oxidação por baixo dos componentes emborrachados. No caso da válvula borboleta, a aplicação da tinta mais adequada é feita também internamente, por baixo das borrachas, o que traz maior garantia de vedação.

Outro ponto a ser levado em consideração é a permeabilidade de alguns dos gases utilizados, que pode inclusive ultrapassar a camada de borracha, sem ser visível a olho nu – através dos microporos. Um tanque de gás pode ter um vazamento invisível. Como forma de prevenção, as válvulas borboleta usam materiais termoplásticos no revestimento, que funcionam como uma barreira extra e mais segura.