Redação – 03.08.2021 – Dados são da BRK Ambiental, concessionária privada que administra o serviço na cidade da Região Metropolitana de São Paulo
A BRK Ambiental realizou 515 desobstruções nas tubulações da rede de esgoto da cidade paulista no primeiro semestre deste ano. Esse tipo de situação ocorre pelo uso e descarte incorreto de materiais que se acumulam e impedem a passagem do esgoto nas tubulações. Entre as principais consequências do entupimento da rede, estão o retorno do esgoto para dentro dos imóveis ou até mesmo a ruptura das tubulações.
Segundo a BRK, a maioria da população não sabe que o sistema de esgoto é dimensionado para receber 99% de material líquido e 1% de material sólido. Isso quer dizer que qualquer lixo descartado no esgoto pode gerar sérios entupimentos e danos ao sistema de esgotamento sanitário.
Atualmente, o maior registro de lixo encontrado é de resíduos de construção civil (pedras, resto de cimento, madeira, plástico, papelão, sacos etc.) e descartes de banheiro (papel higiênico, fio dental, preservativos, cabelo, cotonetes, tecidos, sacos plásticos etc). Os resíduos de cozinha que são descartados irregularmente, como restos de comida e, principalmente, óleo e gordura, também contribuem para as obstruções.
“O sistema não está preparado para receber esses materiais. Nos atendimentos às ocorrências de entupimentos, em manutenções de redes, sistema de bombeamento e nas grades da estação de tratamento de esgoto, removemos resíduos que não deveriam estar ali”, explica o gerente de Operações da BRK Ambiental em Mauá, Bruno Gravatá.
Os resíduos removidos nos sistemas são acondicionados de forma adequada e direcionados para o seu destino final ambientalmente correto. Evitar essas situações, como o esgoto voltando para as ruas, imóveis e avarias nas tubulações, só é possível quando todos se sensibilizam quanto ao descarte adequado e lembram que lugar de lixo é no lixo.