João Monteiro – 27.08.2021 – Certificação eleva nível de segurança e qualidade de equipamentos disponíveis no mercado brasileiro
A Intelbras, fabricante de equipamentos e dispositivos, desenvolveu com a Associação Brasileira das Indústrias de Prevenção e Combate a Incêndio (ABIPCI) um programa de certificação nacional para seus produtos e soluções tecnológicas de prevenção de incêndio. Dessa forma, a empresa foi a primeira a certificar suas centrais de incêndio com uma norma do Brasil, visto que as outras certificações disponíveis são internacionais.
A iniciativa visa aumentar a confiabilidade dos equipamentos da Intelbras e trazer mais segurança ao consumidor, segundo Paulo Daniel Correa, diretor de Controle de Acesso da Intelbras. Ele lembra que a certificação nacional do sistema de incêndio não é obrigatória, mas traz benefícios. “Ela também permite que a Intelbras compita com outras soluções importadas que seguem normas importadas”, destacou ele, durante evento online realizado hoje (26/8), que revelou a novidade da certificação.
Os produtos certificados são as centrais de incêndio endereçáveis – modelos CIE 1125, CIE 1250 e CIE 2500. Estes aparelhos fazem a gestão dos sensores de incêndio, os acionadores manuais os alarmes e sirenes. Quando algum deles é acionado, a central indica qual equipamento foi e onde ele está, para uma resposta mais rápida.
A certificação dos produtos de prevenção de incêndio da Intelbras é válida por cinco anos e, durante esse período, serão realizadas avaliações anuais de qualidade. As três centrais de incêndio endereçáveis vão contar com o selo de conformidade a partir de setembro.
Como funciona a certificação
A certificação nacional é recente: apenas em 2021 teve início o processo de acreditação estruturado que possa validar de forma voluntária os fabricantes nacionais. Essa realidade se tornou possível e vem sendo coordenada por um grupo de fabricantes nacionais, que fazem parte da ABIPCI.
Quem passar pelo crivo da certificação, como no caso da Intelbras, receberá um selo de conformidade da certificadora acreditada pelo Inmetro e que o produto ofertado atende os requisitos normativos no mercado brasileiro conforme a ABNT NBR 7240.
Para certificar suas centrais de incêndio, a empresa recorreu à GTM, uma certificadora acreditada pelo Inmetro. São empresas como ela que averiguam se os produtos seguem as normas estabelecidas pelo órgão.
Vladson Athayde, gerente de Desenvolvimento de Negócios da GTM, explicou que a empresa realizou o seguinte processo:
- Auditoria da empresa, sua linha de produção e de desenvolvimento dos produtos, além da análise da documentação técnica dos equipamentos;
- Amostragem de produtos;
- Ensaio e testes de produtos em laboratório independente e sem nenhum vínculo financeiro de negócios com a Intelbras;
- Emissão do Certificado de Conformidade considerando que todas as etapas anteriores tenham sido concluídas com sucesso e estejam de acordo com os requisitos da Norma Técnica.
“Geralmente o mercado só procura certificações se existir obrigatoriedade, portanto a iniciativa voluntária da Intelbras é pioneira e mostra que a empresa buscava diferencial”, afirma Athayde. “Além de trazer mais confiança e confiabilidade, a certificação impulsiona o desenvolvimento da indústria brasileira e aumenta competitividade.”