76% dos times de TI admitem que a segurança foi preterida pela continuidade dos negócios

Redação – 14.09.2021 – Defesa de informações na crescente de trabalhos híbridos apresenta cenários com grandes ameaças exponenciais, com tensões entre o pessoal da TI com o resto dos funcionários remotos  Segundo relatório da HP Inc., os times de TI têm sido forçados a comprometer a segurança em prol da continuidade dos negócios em um […]

Por Redação

em 14 de Setembro de 2021

Redação – 14.09.2021 – Defesa de informações na crescente de trabalhos híbridos apresenta cenários com grandes ameaças exponenciais, com tensões entre o pessoal da TI com o resto dos funcionários remotos 

Segundo relatório da HP Inc., os times de TI têm sido forçados a comprometer a segurança em prol da continuidade dos negócios em um momento de ameaças crescentes. As tentativas da TI de aumentar ou atualizar medidas de segurança para os funcionários remotos frequentemente são rejeitadas, aponta o relatório Rebellions & Rejections, da HP Wolf Security. 

Isso é especialmente válido para a futura força de trabalho, composta por nativos digitais de 18 a 24 anos que se sentem cada vez mais frustrados com a segurança atrapalhando prazos, o que faz muitos deles driblarem os controles. 

O novo relatório da pesquisa HP Wolf Security combina dados de uma sondagem online global realizada pela YouGov com 8,4 mil pessoas que trabalham em escritórios e foram para casa durante a pandemia e de outra pesquisa, também global, realizada pela Toluna com 1,1 mil profissionais tomadores de decisões da área de TI. 

Os dados do estudo

Os principais resultados da pesquisa incluem: 

  • 76% dos times de TI admitem que a segurança foi preterida pela continuidade dos negócios durante a pandemia, enquanto 91% se sentiram pressionados a comprometer a segurança pela continuidade dos negócios. 
  • Quase metade (48%) dos funcionários de escritório mais jovens (18-24 anos) entrevistados viam as ferramentas de segurança como um obstáculo, o que fez com que quase um terço (31%) tentasse contornar as políticas de segurança corporativa para conseguir fazer seu trabalho. 
  • 48% dos funcionários de escritório pesquisados concordaram que medidas aparentemente rígidas de segurança resultam em gasto de muito tempo – subindo para 64% entre os que têm entre 18 e 24 anos. 
  • Mais da metade (54%) dos que têm de 18 a 24 anos estava mais preocupada com cumprir prazos do que com expor sua organização a uma violação de dados; 39% não tinham certeza do que suas políticas de segurança determinam ou nem mesmo sabiam se sua empresa tem essas políticas – sugerindo um grau crescente de indiferença entre os trabalhadores mais jovens. 
  • Como resultado disso, 83% dos times de TI acham que o aumento de pessoas que trabalham em casa criou uma “bomba-relógio” em termos de violação da rede corporativa. 

Problemas para a equipe de TI para continuidade dos negócios

O relatório mostra que muitas equipes de segurança têm se esforçado para controlar o comportamento dos usuários a fim de proteger os dados. Quase todas elas (91%) atualizaram as políticas de segurança para responder ao aumento do trabalho remoto, enquanto 78% restringiram o acesso a websites e aplicações. 

No entanto, esses controles muitas vezes criam atritos para os usuários, que ficam com raiva desses controles e descontam na TI, fazendo as equipes de segurança se sentirem frustradas e rejeitadas: 

  • 37% dos funcionários de escritório entrevistados afirmaram que políticas e tecnologias de segurança costumam ser muito restritivas². 
  • 80% dos times de TI sofriam com a resistência de usuários que não gostam dos controles impostos a eles em casa; 67% dos ITDMs afirmaram que recebiam reclamações sobre isso semanalmente¹. 
  • 83% das equipes de TI disseram que tentar estabelecer e executar normas corporativas de segurança cibernética é impossível agora que a separação entre vida pessoal e profissional está tão tênue. 
  • 80% dos profissionais afirmaram que a segurança de TI estava se tornando uma “tarefa ingrata” porque ninguém dá ouvidos. 
  • 69% dos ITDMs disseram que estão fadados a se sentir como “vilões” por imporem restrições.