Ministro de Minas e Energia fala em investimentos de R$ 2,7 tri no setor até 2030

Redação – 16.09.2021 – Bento Albuquerque diz que o montante será necessário para País crescer 3% ao ano durante o período O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que o setor energético precisará de investimentos de R$ 2,7 trilhões para que o Brasil possa chegar a um crescimento médio de 3% ao ano […]

Por Redação

em 16 de Setembro de 2021

Redação – 16.09.2021 – Bento Albuquerque diz que o montante será necessário para País crescer 3% ao ano durante o período

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirma que o setor energético precisará de investimentos de R$ 2,7 trilhões para que o Brasil possa chegar a um crescimento médio de 3% ao ano até o final da década. A fala foi gravada para a exibição durante a abertura da 9ª Conferência de Energia e Recursos Naturais na América Latina, evento online promovido pela consultoria KPMG que iniciou hoje (15/9).

O ministro, no entanto, não esclareceu como o governo federal pretende fazer estes investimentos, que também devem ser seguidos por aportes no setor de mineração. Entre 2020 e 2025, Albuquerque espera que o aporte na área chegue a R$ 197 bilhões.

Transição energética

Durante o vídeo de cerca de cinco minutos, o ministro deu destaque às ações de transição energética do governo, como o RenovaBio, programa que estabeleceu um mercado de carbono no setor de combustíveis. Por ele, distribuidores de combustíveis devem comprar créditos de descarbonização por biocombustíveis para cumprirem as metas de descarbonização.

Ainda no setor de combustíveis, Albuquerque destacou o programa Combustível do Futuro, que tem como objetivo propor medidas para incrementar o uso de combustíveis sustentáveis e de baixa intensidade de carbono. Também lembrou que o ministério tem estudado o hidrogênio como uma futura fonte de combustíveis, através do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2).

Por fim, ele também comentou sobre o papel da mineração na transição energética e disse que o ministério está atento aos insumos mais importantes tendo em vista a indústria de baterias, como o lítio e cobre. Ele ressaltou que será necessária uma “transição justa” do carvão, no entanto, para que não haja um aumento das desigualdades entre os países.