KPMG: principais temas da indústria de óleo e gás em 2022

Redação – 24.12.2021 –  Para o próximo ano, o setor de óleo e gás espera diversas movimentações como, por exemplo, aquelas que dizem respeito à redução de emissões poluentes, com uma narrativa mais alinhada aos possíveis impactos sociais, enfatizando bastante a necessidade de planejamentos prévios para evitar o desemprego em massa. De acordo com o […]

Por Redação

em 24 de Dezembro de 2021
Oil rig silhouette over orange sky

Redação – 24.12.2021 – 

Para o próximo ano, o setor de óleo e gás espera diversas movimentações como, por exemplo, aquelas que dizem respeito à redução de emissões poluentes, com uma narrativa mais alinhada aos possíveis impactos sociais, enfatizando bastante a necessidade de planejamentos prévios para evitar o desemprego em massa. De acordo com o sócio-líder de óleo e gás da KPMG, Anderson Dutra, o ano de 2022 trará debates mais fortes sobre o gás como base para sustentação da matriz frente à transição energética. 

“Muitos acordos foram feitos para viabilização do escoamento do gás do pré-sal. Isso reduzirá a demanda de importação e trará à tona a necessidade de termos o gás como uma fonte, que apesar de fóssil, é bem menos poluente que o petróleo e mitigará o risco de intermitência das fontes renováveis”, analisa o sócio. 

As tecnologias digitais também estão cada vez mais favoráveis ao aumento da eficiência operacional com uma maior automação dos processos: uso de análise de dados, inteligência artificial, gêmeo digital, entre outros. Para o próximo ano, o líder também prevê novos modelos de negócio e estruturas mais colaborativas de contratos para os já existentes: maior quantidade de parcerias, principalmente, aquelas envolvendo empresas de vários setores. 

“Sendo 2022 um ano de eleições, há a expectativa da redução dos movimentos recentes de abertura de capital e de uma desacelerada no processo de desinvestimento da Petrobras. Existe receio do ativo desvalorizar com as campanhas dado que alguns candidatos já estão se posicionando contra a venda dos ativos e a favor do controle de preços”, comenta Dutra. “Por outro lado, há, também, uma perspectiva do impacto das vendas das refinarias e transformação do setor de distribuição, como mudanças no mercado do refino e distribuição que favorecem o aumento da competitividade e a redução do preço do combustível na bomba”, conclui o líder.