Redação – 17.03.2022 – Durante a pandemia, mais de 70 mil testes foram realizados e protocolos de segurança estabelecidos
A LafargeHolcim Brasil, fabricante de materiais de construção, investiu R$ 53 milhões em medidas para diminuir as possibilidades de contágio em suas instalações ao longo da pandemia de covid-19. Desde março de 2020, R$ 17 milhões foram investidos em testes, com a realização de mais 70 mil testes no período. A companhia também investiu R$ 36 milhões nas instalações industriais e em equipamentos de segurança, disponibilizando máscara, álcool em gel, containers e locais seguros para descarte e destinação das máscaras.
A frota de ônibus e carros que atende as unidades também foi ampliada nos momentos mais delicados da pandemia, para respeitar o distanciamento entre as pessoas. A companhia disponibilizou serviço de carro de aplicativo, evitando que os funcionários utilizassem transporte público para trabalhar presencialmente.
Segundo a empresa, entre os casos positivos, 80% estavam assintomáticos e, a partir da identificação, foi possível afastar as pessoas pelo tempo necessário. A LafargeHolcim destaca que a testagem feita regularmente evitou maior contaminação, pois a empresa também incluiu os funcionários em trabalho remoto e prestadores de serviço entre as testagens.
Gestão da LafargeHolcim para combater covid-19
Além disso, foi criado um Comitê de Covid-19, formado por representantes de diversas áreas, que se reúne três vezes por semana, para analisar e estabelecer os protocolos a serem adotados. Nas decisões, são consideradas as estatísticas internas da companhia, assim como os dados de contaminação, óbitos e vacinação das cidades e regiões onde a companhia tem unidades.
Os profissionais que fazem parte do grupo de risco ficaram afastados das atividades presenciais, de março de 2020 a março de 2021. A companhia diz que mesmo os funcionários que não tinham como trabalhar em regime remoto tiveram seus salários mantidos integralmente, voltando ao presencial apenas após o avanço da vacinação, com as duas doses.
Outra medida de controle foi o desenvolvimento de uma matriz de contato, para rastrear quais trabalhadores poderiam estar em risco, após a detecção de um caso positivo na empresa. O gestor mapeia que empregados estiveram em contato com o funcionário que recebeu o diagnóstico de covid-19 e em qual circunstâncias, para identificar se há risco de infecção. Caso haja, aguarda-se três dias e é feito o teste nos colaboradores avaliados com risco potencial.
Tecnologia a favor
A saúde dos empregados e contratados é monitorada via aplicativo LH Saúde. Para acessar as unidades, é preciso um QR Code, gerado após o preenchimento de um checklist sobre seu estado de saúde e informações sobre contato com casos positivos, entre outros.
Uma das perguntas é se o empregado ou contratado da LafargeHolcim teve contato com algum caso suspeito ou confirmado de covid-19. Caso a resposta seja positiva, é perguntado se foi dentro ou fora da empresa. Se o contato foi na companhia, o gestor faz a matriz de contato. Se foi fora da LafargeHolcim, o aplicativo pergunta se teve contato físico, se usava máscara no momento e se trocou objetos com a outra pessoa. Dependendo das respostas, o acesso é liberado ou não autorizado.
As informações do aplicativo sobre as pessoas não autorizadas são direcionadas à área de Saúde da empresa, para que as enfermeiras entrem em contato com o funcionário e monitorem e orientem sobre os procedimentos a serem adotados. Nos casos identificados como de risco, a empresa testa os colaboradores, que só retornam após o resultado.
A empresa também investe em campanhas de conscientização, palestras com infectologistas, webinars para tirar dúvidas e ações voltadas para a manutenção dos protocolos de segurança e para o estímulo à vacinação. Hoje, 100% do quadro funcional já tomou a segunda dose e cerca de 30%, a terceira, ou dose de reforço. Em relação aos prestadores de serviço, somente funcionários totalmente vacinados podem acessar as unidades.