Cuiabá lidera há um ano ranking nacional de energia solar por GD

Redação – 25.05.2022 – Cidade conta com 117,5 MW de potência instalada e responde por 1,1% do total produzido por GD no Brasil  Há um ano, a cidade de Cuiabá (MT) é líder no ranking municipal de energia solar na geração distribuída (GD), de acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), […]

Por Redação

em 25 de Maio de 2022
Redação – 25.05.2022 – Cidade conta com 117,5 MW de potência instalada e responde por 1,1% do total produzido por GD no Brasil 

Há um ano, a cidade de Cuiabá (MT) é líder no ranking municipal de energia solar na geração distribuída (GD), de acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), divulgados em maio, referentes ao mês de abril. O estudo mostra que a cidade tem 117,5 megawatts (MW) em potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que correspondem a 1,1% do total de potência instalada na modalidade em todo o País. 

Segundo o balanço, Brasília (DF) ocupa o segundo lugar, com 106,6 (1,0% do total nacional), e, em terceiro, está Teresina (PI), com 105,7 (1,0% do total nacional). 

A primeira vez que a capital mato-grossense assumiu a primeira posição no ranking municipal de energia solar foi em dezembro de 2020, com 51,6 de potência instalada. Em janeiro de 2021, subiu para 53,0 MW, em fevereiro para 58,8 MW (1,3%). Já em março e abril, Cuiabá ocupou a segunda posição com 61,5 MW e 65,3 MW, respectivamente. Nesta época, o primeiro lugar era ocupado por Brasília, com 64,8 MW e 66,0 MW. Já em maio de 2021, Cuiabá voltou ao pódio e não saiu mais.  

Investimentos em energia solar 

De acordo com o mapeamento do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia MT), com base nos dados Absolar, a fonte solar de geração própria e de grandes usinas já trouxe ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. 

Segundo análise da Absolar, o setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os de geração própria solar, em decorrência sobretudo da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia.