Engie registra aumento de 20,4% no lucro líquido ajustado no 2T22

Redação – 16.08.2022 – Foram R$ 514 milhões registrados no período, impactados positivamente pelo aumento no preço médio dos contratos de venda de energia No segundo trimestre de 2022, a Engie Brasil Energia chegou a R$ 514 milhões no lucro líquido ajustado, um crescimento de 20,4% no ano a ano. O Ebitda ajustado também apresentou […]

Por Redação

em 16 de Agosto de 2022
Redação – 16.08.2022 – Foram R$ 514 milhões registrados no período, impactados positivamente pelo aumento no preço médio dos contratos de venda de energia

No segundo trimestre de 2022, a Engie Brasil Energia chegou a R$ 514 milhões no lucro líquido ajustado, um crescimento de 20,4% no ano a ano. O Ebitda ajustado também apresentou aumento significativo de 23,8%, chegando a R$ 1,89 bilhão. Segundo a empresa, isso é resultado da gestão eficiente do portifólio de energia e da estratégia de crescimento contínuo da companhia. No período, foi reconhecido impairment de R$ 180 milhões, em decorrência dos avanços no processo de venda da UTE Pampa Sul. 

Os resultados no lucro líquido da Engie foram positivamente impactados pelos aumentos de 6,9% do preço médio dos contratos de venda de energia, de R$ 219,52/MWh, e de 7,9% no volume de energia comercializada, de 9.556 GWh (4.376 MW médios), sem considerar as operações de trading, em relação ao segundo trimestre de 2021. 

Também colaboraram para os resultados o aumento de contribuição do segmento de transmissão de energia, o melhor resultado nas transações realizadas no mercado de curto prazo, a maior remuneração dos ativos financeiros de concessão, entre outros fatores. 

A previsão de investimentos da Engie para 2022 é de R$ 3,9 bilhões, sendo que no primeiro semestre foram injetados R$ 1,5 bilhão. A posição de caixa, na ordem de R$ 4,3 bilhões e a relação dívida líquida/Ebitda de 2,1x, mantêm a Engie em condição financeira confortável, em linha com a disciplina financeira necessária para o crescimento projetado, afirma a empresa. 

Avanço nos sistemas de transmissão 

No último trimestre, ocorreu a transferência formal do Sistema de Transmissão Gralha Azul para a fase operacional a partir da energização da Subestação Castro, que possibilitou alcançar 94% da RAP (Receita Anual Permitida). Com avanço geral de 99,9% nas obras, resta agora apenas a conexão da Subestação Irati – Ponta Grossa e suas linhas associadas, que estão sob responsabilidade de outros desenvolvedores, cuja conclusão ocorrerá em março de 2023. 

Já a implantação do Projeto Novo Estado retomou ritmo intenso após a temporada de chuvas na região dos Estados do Pará e Tocantins e já soma 93% de avanço das obras e 49% da RAP. 

Ainda no setor de transmissão, em junho, a Engie Brasil Energia venceu o Lote 7 do Leilão de Transmissão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Complementar ao Projeto Novo Estado, o projeto prevê a instalação de uma subestação e 1 quilômetro de linha de transmissão no Pará.  

Crescimento em eólica e solar 

No segmento de geração, segue em implantação o Conjunto Eólico Santo Agostinho, no Rio Grande do Norte, que contará com 434 MW de capacidade instalada e que já registrou 19,5% de avanço de obras. 

A Engie também concluiu, em 21 de junho, a aquisição do projeto eólico Serra do Assuruá, a ser construído na Bahia, com capacidade instalada de cerca de 880 MW. A emissão do parecer de acesso, a assinatura do contrato de conexão ao grid e a obtenção de parte dos contratos fundiários permitem o avanço da implantação do ativo, com investimento estimado em cerca de R$ 6 bilhões.