2W começa a produzir energia e torna-se geradora

Redação – 22.12.2022 – Com a energização do Parque Anemus, a empresa produzirá 60,9 milhões de kWh/mês  O parque eólico Anemus (vento, em grego) da 2W Energia, localizado em Currais Novos e São Vicente, sertão do Rio Grande do Norte, já começou a gerar energia, com a entrada em operação dos primeiros aerogeradores. Com isso, a […]

Por Redação

em 22 de Dezembro de 2022
Redação – 22.12.2022 – Com a energização do Parque Anemus, a empresa produzirá 60,9 milhões de kWh/mês 

O parque eólico Anemus (vento, em grego) da 2W Energia, localizado em Currais Novos e São Vicente, sertão do Rio Grande do Norte, já começou a gerar energia, com a entrada em operação dos primeiros aerogeradores. Com isso, a 2W torna-se geradora de energia, passando a pertencer a um seleto grupo de empresas produtoras de energia. 

O parque representa o primeiro investimento da 2W em geração própria de energia e começou a ser construído em 2021. Até o momento, a 2W investiu mais de R$ 650 milhões no projeto e até o final, com a entrada em operação dos 33 geradores, terão sido investidos cerca de R$ 750 milhões. 

Enquanto comercializadora, a 2W comprava e vendia contratos de energia, tendo menos margem de lucro e ficando mais sujeita às variações de preço. Agora, a empresa consegue garantir um preço de energia de longo prazo, pois esta energia é proprietária da 2W e está sendo gerada pelo próprio parque eólico. 

Quando estiver em plena operação, nos primeiros meses de 2023, o Complexo Anemus, composto por Anemus Wind 1, 2 e 3, produzirá mais de 60 milhões de kWh/mês, energia suficiente para abastecer mais de 360 mil residências mensalmente, equivalente a mais de 1 milhão de pessoas. A capacidade instalada do parque é de 138,6 MW.  

Atualmente, no Rio Grande do Norte há apenas 300 unidades consumidoras se beneficiando do mercado livre de energia, sendo que 56 unidades migraram nos últimos 12 meses. O estado é o quarto estado do Nordeste no ranking de unidades consumidoras no mercado livre, mas ainda há um grande potencial para migração. 

Mais de 2 mil unidades consumidoras, entre pequenas e médias empresas conectadas ao sistema de alta tensão, já podem fazer a migração para o mercado livre. Vale lembrar que a energia gerada em Anemus é integrada ao sistema elétrico nacional e estará disponível para empresas em todo o Brasil.