Redação – 22.05.2023 – No total, foram mapeados 21 projetos voltados para transição energética pela InvestSP; expectativa é que o plano seja concluído até o fim do ano
A Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil) de São Paulo apresentou o Plano Estadual de Energia (PEE) 2050, com diretrizes para o incentivo a projetos de transição energética e à redução de emissões de gases de efeito estufa. No total, foram identificados, pela InvestSP, 21 projetos em andamento, que somam investimentos privados de R$ 16,8 bilhões.
Do total de projetos, 14 são da área de energia, três do setor automotivo e de máquinas e equipamentos, dois de tratamento de resíduos, um de mineração, metalurgia e metalmecânica e um focado em comércio e serviços. Ao todo, tais empreendimentos têm potencial de fomentar 4.519 empregos diretos. A expectativa é que o PEE seja concluído até o fim do ano
O plano foi dividido em duas fases, sendo a primeira com cinco eixos estruturantes (meio ambiente, social, infraestrutura, regulação e mercado) e 12 áreas de atuação. São elas: eficiência energética; disponibilidade hídrica e múltiplos usos; projetos híbridos; redes inteligentes; recursos energéticos; biomassa, biocombustíveis e resíduos; petróleo, gás natural e derivados; eólica offshore; hidrogênio; eletromobilidade; mudanças climáticas; e mecanismos de mercado. Tudo dentro de quatro vetores de transformaçãopilares: descarbonização, descentralização, diversificação e digitalização.
Potencial do estado
Mais da metade (58,5%) da matriz energética do estado de São Paulo é renovável, superando as marcas do país, 47,7%, segundos dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), do Ministério de Minas e Energia (MME) e dos Balanços Energético Nacional e do Estado de SP, ambos de 2022.
Já o potencial de produção de biogás corresponde a mais do que o dobro do consumo paulista. É o segundo maior produtor de petróleo e gás natural, com projetos de novas plataformas, ampliação de desenvolvimento de campos e poços pioneiros com alto potencial de sucesso na Bacia de Santos, em áreas próximas ao Estado. Além disso, a produção de hidrogênio mostra-se promissora em território paulista.
Dessa maneira, o governo defende que o estado torna-se atrativo para investimentos sustentáveis capazes de reduzir as emissões de gases causadores doe efeito estufa (GEE).