Redação – 27.06.2023 – Coordenador de curso da UFG destaca potencial do Antares para atrair diferentes áreas da Engenharia, desde a construção até a operação do polo
O Antares Polo Aeronáutico deve iniciar suas operações até o fim de 2024, construído em Aparecida de Goiânia, cidade vizinha à capital do estado de Goiás, pode ser um gerador de oportunidades de trabalho para engenheiros de variados segmentos. Este potencial é uma expectativa do professor João Paulo Souza Silva, coordenador do curso de Engenharia de Transporte da Universidade Federal de Goiás (UFG).
“Um empreendimento como este de um grande aeroporto, não só na sua fase de implantação, mas durante toda a sua utilização, irá abrir uma enorme quantidade de oportunidades para profissionais dos mais variados segmentos da Engenharia, seja de Transporte, Civil, Elétrica, Mecânica”, destaca o professor.
Ele comandou, junto com a professora Michelle Carvalho Galvão, responsável pelas disciplinas de Projeto de Aeroportos, Tecnologia Aeroviária e Laboratório de Tecnologia Aeroviária da UFG, uma visita de alunos da universidade ao canteiro de obras do Antares.
Desde o seu período de obras, passando pelo início das operações e implantação das empresas que adquirirem áreas no empreendimento, o Antares irá atrair um grande número de empresas em seu entorno, com expectativa de gerar vários postos de trabalho. A estimativa dos empreendedores é de que sejam cerca de 3 mil vagas só entre o início das obras e começo da implantação das empresas.
Troca de conhecimento
Essa é a segunda vez que alunos da UFG realizam uma visita técnica às obras do Antares. Em dezembro do ano passado, alunos do curso de Engenharia de Transportes, também sob a coordenação dos professores João Paulo Souza e Michelle Galvão, puderam conferir na prática muito do que aprendem em sala de aula.
Recepcionando os alunos no canteiro de obras, o engenheiro e coordenador geral das obras do Antares, Breno Rojas, ressaltou a importância do intercâmbio de conhecimento entre empresas e universidade. “Acredito que há nesses momentos de visita técnica uma valiosa oportunidade de troca de conhecimentos, de troca de experiências, entre o que o meio acadêmico está produzindo em termos de estudo, de inovação, e as necessidades práticas da iniciativa privada”, destacou o Rojas.