Indústria 4.0 vai impulsionar crescimento de IoT em 6,5% em 2023

Redação – 03.07.2023 – Cenário promissor é efeito de redes mais rápidas e confiáveis e da exigência mundial por produtividade e eficiência em produtos e serviços  A Indústria 4.0 deve impulsionar o mercado de dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Segundo dados da Statista, plataforma on-line especializada em informações de mercado e consumidores, a conexão de […]

Por Redação

em 4 de Julho de 2023
Redação – 03.07.2023 – Cenário promissor é efeito de redes mais rápidas e confiáveis e da exigência mundial por produtividade e eficiência em produtos e serviços 

A Indústria 4.0 deve impulsionar o mercado de dispositivos de Internet das Coisas (IoT). Segundo dados da Statista, plataforma on-line especializada em informações de mercado e consumidores, a conexão de fábricas vai impulsionar a receita de IoT no setor industrial em 6,5% só em 2023. No próximo ano, a projeção é de 7,5%. Em 2025, 8,6%, e assim sucessivamente, até chegar à margem de 15,5% em 2030. 

A base total de dispositivos de Internet das Coisas (IoT) deve chegar a 30,9 bilhões até 2025 no mundo todo, um salto se comparado com os 13,8 bilhões registrados em 2021. De acordo com a Statista, o cenário promissor é consequência do desenvolvimento de redes mais rápidas e confiáveis, especialmente com a implantação do 5G, e a exigência mundial por produtividade, sem a perda da qualidade e reduzindo a margem de erros e falhas. 

De acordo com Lucas Gimenes Teixeira, engenheiro de Desenvolvimento de Negócios da Siemens, com a automação em evidência, o chão de fábrica de todos os setores da manufatura ficará cada vez mais repleto de equipamentos e maquinários. “Ou seja: há bem mais ativos do que antes, certo? Portanto, é imprescindível que funcionem de forma harmônica, e com alto padrão, e isso só é possível com a conectividade.” 

Integração de dados é fundamental 

Por outro lado, sem conectividade, explicou Teixeira, o chão de fábrica se tornará totalmente desordenado, beirando ao caos e desespero. “Máquinas fora de operação. Equipamentos funcionando além de sua capacidade. Sistemas utilizando o dobro ou o triplo de energia para funcionar…” 

Ele defende que toda a fábrica se envolva no projeto de conectividade e que os funcionários sejam capacitados sobre a conectividade e a interação dos dados por meio de suas redes industriais. “Só assim é possível garantir uma comunicação em uníssono entre indivíduos, máquinas e nuvem”. 

Com a conectividade industrial, os dados provenientes de todos os dispositivos e máquinas fluem para um gateway industrial (porta de entrada), o que mantém essas informações integradas, mas ao mesmo tempo isoladas da internet pública. Adicionando ainda uma camada protetora de criptografia, antes de enviar os dados para a nuvem, lá as informações permanecem armazenadas, sob forma de estatísticas, à disposição do usuário para serem cruzadas ou analisadas.