Receita do Grupo Prysmian no Brasil chega a R$ 3,16 bilhões em 2022

Redação – 06.07.2023 – Crescimento no ano a ano foi de 22,5%; operação de telecom cresceu 8% e passou dos R$ 500 milhões  A operação brasileira do Grupo Prysmian, fabricante de cabos elétricos e de telecomunicações, apresentou receita líquida de R$ 3,16 bilhões em 2022. O resultado representa um aumento de 22,5% em relação à […]

Por Redação

em 5 de Julho de 2023
HQ do Grupo Prysmian para América Latina em Sorocaba-SP (foto: divulgação).

HQ do Grupo Prysmian para América Latina em Sorocaba-SP (foto: divulgação).

Redação – 06.07.2023 – Crescimento no ano a ano foi de 22,5%; operação de telecom cresceu 8% e passou dos R$ 500 milhões 

A operação brasileira do Grupo Prysmian, fabricante de cabos elétricos e de telecomunicações, apresentou receita líquida de R$ 3,16 bilhões em 2022. O resultado representa um aumento de 22,5% em relação à receita líquida obtida em 2021, quando se registrou a receita de R$ 2,58 bilhões. Houve um crescimento orgânico de R$ 91 milhões, impulsionado principalmente pelos resultados na divisão de Projetos.  

O lucro operacional também cresceu expressivamente: 91,7%, saltando de R$ 108 milhões em 2021 para R$ 207 milhões em 2022. O resultado se justifica, principalmente, pelo fortalecimento dos resultados nos mercados de Renováveis e Projetos. A companhia também destaca a forte gestão nos custos e eficiências.  

A posição financeira líquida da empresa quase dobrou de um ano para o outro, graças à maior gestão do capital de giro e resultado operacional sustentável. Os R$ 332 milhões obtidos em 2022 representam um aumento de 93% em relação aos R$ 172 milhões de 2021. 

Crescimento por segmento 

Segmentando os resultados nos três grandes setores de atuação da empresa, o grande destaque foi a divisão de Projetos, que obteve um crescimento orgânico em 2022 de 69%, originado pelo aumento de volume de vendas bem como pelas eficiências em Pesquisa & Desenvolvimento. O setor registou receita líquida de R$ 406 milhões.  

No segmento de Energia, o Grupo registrou um faturamento líquido de R$ 2,2 bilhões, o que representou um crescimento de 7% na comparação com o ano anterior, mesmo diante da redução do mercado de linhas de transmissão decorrente da sazonalidade de leilões da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Essa queda foi parcialmente compensada pela melhora do mix de produto junto às distribuidoras e mercado de energia renovável em forte expansão.   

A empresa manteve sua participação na divisão de Telecom, com crescimento orgânico de 8% de 2021 para 2022. A divisão registrou receita líquida de R$ 567 milhões, superando os R$ 549 milhões do ano passado, impulsionado principalmente pelo mercado de operadoras e provedores.  

O Grupo Prysmian possui sete fábricas e dois centros de P&D no Brasil. São mais de 1,6 mil colaboradores. Nos últimos cinco anos, a empresa investiu R$ 400 milhões de reais em melhorais nas instalações e operações no país  

América Latina e mundo 

A receita líquida do Grupo Prysmian na América Latina cresceu organicamente 8,2% entre 2021 e 2022 – de € 1,06 bilhão para € 1,27 bilhão – impulsionada pelo aumento nas vendas, principalmente no fornecimento de soluções para o setor de energia renovável.  

O EBITDA Ajustado na região ficou em € 120 milhões, representando 9,4% sobre a receita líquida comparado aos € 99 milhões do ano passado, melhora atribuída não só pelo impacto de renováveis, mas também em todos os segmentos de energia.  

O Grupo Prysmian está presente em oito países da América Latina por meio de 13 fábricas distribuídas entre México, Costa Rica, Colômbia, Chile, Argentina e Brasil, três centros de P&D e emprega mais de 4 mil colaboradores na região. 

A receita global chegou a € 16,06 bilhões em vendas e superou o resultado de € 12,73 bilhões obtido em 2021. O EBITDA ajustado ficou em € 1,48 bilhão, crescimento de 52% em relação a 2021. O lucro líquido do Grupo em 2022 foi de € 509 milhões, 64% a mais do que foi obtido no ano passado.  

No âmbito de ESG, em 2022, a empresa reduziu as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE): 24% no Escopo 1 e 2 e 7,5% no Escopo 3. Também houve crescimento do uso de materiais reciclados, atingindo uma participação de 10% composição de novos produtos.