Concessionária de saneamento usa novo material filtrante em ETA no RJ

Redação – 28.07.2023 – Filtralite promete aumentar em 50% o volume de água filtrada e reduzir custos com energia elétrica  A Rio+Saneamento, concessionária de serviços de saneamento do estado do Rio de Janeiro, adotou uma nova tecnologia filtrante na Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade de São Fidélis. Chamado Filtralite, ele substitui a […]

Por Redação

em 28 de Julho de 2023
Redação – 28.07.2023 – Filtralite promete aumentar em 50% o volume de água filtrada e reduzir custos com energia elétrica 

A Rio+Saneamento, concessionária de serviços de saneamento do estado do Rio de Janeiro, adotou uma nova tecnologia filtrante na Estação de Tratamento de Água (ETA) da cidade de São Fidélis. Chamado Filtralite, ele substitui a areia e o antracito usados mais tradicionalmente para este tipo de processo e remove mais substâncias contaminantes, além de aumentar o intervalo de retrolavagem. 

A iniciativa em São Fidélis vai servir como um projeto-piloto para a Rio+Saneamento. O uso inicial do Filtralite na ETA São Fidélis já demonstra aumento das taxas de filtração, melhora da qualidade da água filtrada e aumento das carreiras de filtração, reduzindo o consumo geral de água para retrolavagem dos filtros. 

Recém-chegado ao Brasil, o Filtralite é produzido pela Saint-Gobain Canalização feito de argila expandida. É isso que substitui a areia ou areia e antracito em filtros convencionais utilizados em estações de tratamento de água em geral. O Filtralite pode ser caracterizado como pequenos pedaços duros de esponja aberta, cheio de poros internos de diferentes tamanhos.  

A água é livre para passar através do próprio corpo de partículas, facilitando o processo de filtragem. Graças à sua estrutura porosa, o Filtralite é um meio de filtragem mais aberto, com espaço extragrande para armazenar partículas. Seu processo de fabricação atinge 1.200°C atingindo uma rigidez que chega a dobrar a vida útil em relação ao que se espera para areia, que é em torno de dez anos.  

Além disso, sua estrutura porosa gera uma segunda dimensão de filtração, capaz de aumentar em 50% o volume de água filtrada, além de reduzir em três vezes a necessidade de retrolavagem, economizando assim até 75% em energia elétrica, tempo não produtivo e em 60% a perda de água.