Redação – 25.01.2024 – Ligando a Brasilândia com o centro da cidade em 23 minutos, linha deve melhorar a mobilidade e reduzir as emissões de gases de efeito estufa
Completando 470 anos de fundação, a cidade de São Paulo pode considerar a evolução da construção da Linha 6-Laranja de metrô como um presente. A linha deverá cumprir um papel determinante na redução do tráfego ao ligar a Brasilândia, na Zona Norte, ao centro da cidade em apenas 23 minutos, trajeto que deve levar 633 mil passageiros por dia. A expectativa é de que a operação inicie em 2026.
O novo ramal metroviário conectará diferentes pontos da cidade, encurtará distâncias e reduzirá os tempos de deslocamento. Isso também vai contribuir para a redução das emissões de poluentes atmosféricos e promover um ambiente mais saudável para todos os paulistanos. Abaixo, o mapa das futuras estações:
Em outubro do ano passado, a Linha Uni, concessionária responsável pela nova linha de metrô, iniciou a montagem da via permanente e dos AMVs (Aparelhos de Mudança de Via) no Pátio Morro Grande. Ao todo, serão instalados mais de 6.300 metros de via permanente e 28 AMVs, o que permitirá o acesso às duas vias do túnel da linha.
Cada unidade de AMV tem um comprimento total de 19,8 metros e são instalados com dormentes de concreto para via permanente em lastro. Os dormentes serão instalados a cada 0,65 metros um do outro. Com isso, um trecho de um quilômetro contará com uma quantidade aproximada de 1539 componentes instalados.
Além da infraestrutura ferroviária, já foram instaladas 851 toneladas de estrutura metálica, que comporão a área de manutenção e estacionamento para os 22 trens que vão operar a Linha 6-Laranja. O espaço, que possui uma área de mais de 213 mil m² – o equivalente a 26 campos de futebol – também vai abrigar o Centro de Controle Operacional (CCO) da concessionária.
