Redação – 31.01.2024 – Crimes evidenciam a necessidade de investir em tecnologia,para realizar a operação de forma remota a fim de prevenir prejuízos
O crescimento das Usinas Fotovoltaicas (UFV’s) fez com que o país chegasse ao oitavo lugar no ranking internacional de potência operacional solar em 2022, com 24 gigawatts (GW). No entanto, esse crescimento acelerado enfrenta uma ameaça: as atividades criminosas, como roubos, ataques e invasões.
Dados de 2022 da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) apontam que existem cerca de 500 mil UFV’s em operação no Brasil. Ainda de acordo com a entidade, a energia solar é a segunda matriz elétrica mais utilizada no país, com 15,8% (34.853 MW) de participação em outubro, sendo superada apenas pela hídrica (49,9%) e estando à frente de eólica (12,2%) e gás natural (8%).
Investimentos em tecnologia de monitoramento remoto, coleta de dados, comandos, automação e Internet das Coisas (IoT) devem ser interligados a um centro operacional remoto, aconselha o Grupo Brako, empresa que implementa usinas fotovoltaicas.
Com sistemas supervisórios, o monitoramento, a coleta e o controle de dados em campo se torna viável mesmo à distância. Assim, é possível mitigar o risco e a necessidade do incremento de equipes em campo, já que as manobras de controle poderão ser realizadas remotamente. Além disso, também aumenta a segurança dos funcionários.
As novas ameaças são uma oportunidade para o segmento entender os desafios na concepção de projetos de missão crítica (como subestações, usinas e linhas de transmissão). A Brako possui mais de 250 mil dispositivos de segurança vendidos em projetos públicos e privados.