Redação – 27.02.2024 – Para coordenador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Facens, a capacitação de profissionais será uma necessidade para que os investimentos saiam do papel
A expectativa do governo federal é de que o Brasil receba um aporte de R$ 1,7 trilhão em investimentos em infraestrutura nos próximos anos por meio do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Para o professor e doutor Rodrigo Henrique Geraldo, coordenador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Facens, os investimentos terão um impacto positivo em diversos setores, mas será necessário a capacitação de mais profissionais.
“Há uma tendência de aumento na demanda por profissionais que saibam desenvolver os produtos e os projetos necessários considerando as novas tecnologias e inovações do setor. Esses investimentos certamente vão gerar uma demanda por engenheiros, especialmente engenheiros civis, e gerar oportunidades na área”, avalia o especialista.
Para os profissionais do setor, o coordenador afirma que manter-se atualizado é essencial, investindo em cursos de pós-graduação e extensão universitária. “O profissional precisa estar atento às últimas tecnologias para que ele consiga usá-las de modo adequado e se desenvolver tanto do ponto de vista de habilidades técnicas, como também de habilidades emocionais”, complementa.
O especialista ressalta ainda que é essencial que as instituições de ensino superior invistam em projetos e pesquisas. Isso inclui criar novos materiais, aplicar o conhecimento técnico e validar novas tecnologias, por exemplo.
Oportunidade para o desenvolvimento social
O professor doutor é a favor do PAC. “Nosso País ainda carece muito de infraestrutura e isso acaba gerando um impacto grande no custo dos negócios. Todo o setor de logística é afetado quando você não tem as rodovias adequadas, o tempo de transporte é mais longo, os problemas estruturais podem acarretar acidentes e isso faz com o que o custo final seja maior”, analisa.
Outro fator que o especialista destaca é a importância de promover a melhoria da qualidade de vida do brasileiro. “Muitas cidades no país carecem de infraestrutura básica, como saneamento, coleta adequada de lixo, tratamento de esgoto, acesso à água potável e habitação. Todos esses fatores geram prejuízo não só para os cidadãos, mas para o Estado, que precisa arcar com os gastos no sistema de saúde e em medidas paliativas. Por isso, investir agora pode gerar economia e bem-estar no futuro”, diz.