Sistemas compactos e descentralizados são estratégia para cumprir metas de saneamento

Redação – 15.03.2024 – Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, explica que esses sistemas podem ser mais práticos para atender pequenas e médias populações A NeoAcqua defende uma nova estratégia para que se consiga alcançar as metas de universalização estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento. A empresa é a favor da adoção de sistemas de tratamento […]

Por Redação

em 15 de Março de 2024
Redação – 15.03.2024 – Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, explica que esses sistemas podem ser mais práticos para atender pequenas e médias populações

A NeoAcqua defende uma nova estratégia para que se consiga alcançar as metas de universalização estabelecidas pelo Marco Legal do Saneamento. A empresa é a favor da adoção de sistemas de tratamento de esgoto mais compactos e descentralizados, que possam tratar o esgoto em local próximo de sua geração, contribuindo assim para uma melhor cobertura e eficiência do serviço.

De acordo com Sibylle Muller, CEO da NeoAcqua, é de extrema importância buscar soluções que permitam atender com baixo custo e eficiência os desafios do saneamento. Com os sistemas descentralizados, ela afirma que seria possível atender populações de pequeno e médio porte de forma mais prática.

Sibylle explica que esses sistemas são fabricados em plástico reforçado com fibra de vidro, de grande durabilidade e, instalados perto dos locais de geração do esgoto. Assim, eles evitam a necessidade de extensas redes de coleta e estações elevatórias para levar o esgoto até as estações de tratamento centralizadas, às vezes, distantes.

A aplicação de sistemas compactos e descentralizados acompanha a tendência da industrialização da construção civil por meio de sistemas projetados e montados em fábrica, com simples e rápida instalação in loco. A executiva ainda defende que os investimentos são relativamente baixos, o que contribui para o cumprimento das metas do Marco do Saneamento. Com isso, ao longo do tempo, com o aumento das estações descentralizadas, será possível avançar na cobertura de atendimento à população, promovendo melhorias significativas no saneamento básico em todo o país.

O avanço na implementação desses sistemas tem um impacto direto no bem-estar e na saúde pública dos brasileiros. À medida que as metas do Marco do Saneamento são alcançadas, há uma redução na contaminação por águas não tratadas, promovendo um ambiente mais saudável e seguro para todos os cidadãos.

“No entanto, os desafios para implementar esses sistemas não devem ser subestimados, especialmente no que diz respeito aos investimentos necessários. Superar esses desafios requer um compromisso contínuo com recursos financeiros e estratégias eficientes de gestão”, finaliza Sibylle.