Redação – 09.04.2023 – Infraestrutura gigantesca vai ajudar a diminuir a pegada de carbono de produtora de alumínio primário
A Atlas Renewable Energy, a Hydro Rein, braço de soluções em energia renovável da Hydro, e a Albras, produtora de alumínio e maior consumidora de eletricidade do Brasil, anunciaram o início da operação da usinas solares fotovoltaicas Boa Sorte em Paracatu (MG). O parque solar, composto por vários projetos, vai fornecer energia limpa para a Albras, maior produtora de alumínio primário do Brasil, representando 12% da demanda total de energia da companhia, em um contrato de 20 anos, no período de 2025 a 2044.
Com 438 MW de capacidade instalada, o empreendimento irá gerar um total de 920 GWh anuais, o equivalente para abastecer mais de 394 mil residências. Instalado em área equivalente a 1.152 estádios do Maracanã, sendo necessário adotar tecnologias que permitiram o gerenciamento integrado em tempo real e a tomada de decisões baseadas em dados pela equipe de produção. Como resultado desta integração entre tecnologia e a expertise do time da Atlas, foi possível antecipar em dois meses a entrada em operação do projeto.
A Albras destaca a necessidade de diminuir a pegada de carbono da cadeia do alumínio no Brasil, por isso ela está investindo para ampliar o uso de fontes de energia renováveis (solar e eólica). Além de Boa Sorte, a empresa fechou contrato com a Atlas Renewable Energy para fornecimento de energia solar, por meio do complexo fotovoltaico Vista Alegre, ainda em construção.
ESG na veia
A construção do parque solar Boa Sorte, que vai abastecer a Albras, envolveu cerca de 2,9 mil trabalhadores, com 14,4% de mulheres, percentual acima da média do setor. Isso reflete os esforços da Atlas em impulsionar uma indústria mais inclusiva e oferecer oportunidades a todas as pessoas do entorno de nossos projetos.
Por meio do programa “Somos parte da mesma energia”, que capacita mulheres para atuação em posições técnicas nos setores elétricos e de construção, 320 mulheres participaram de cursos profissionalizantes ou de aprimoramento profissional e 72 delas foram contratadas pela Atlas ou por parceiros durante o período de construção, por meio das oportunidades de iniciação profissional exclusiva para moradoras da região.
Outro ponto foi o projeto socioambiental desenvolvido no território, a Oficina Ecoar, em parceria com a produtora JANZ܂media e a Fundação Conscientearte. Trata-se de um projeto de formação em cinema documental para pessoas negras de diferentes manifestações culturais de Paracatu, com o objetivo de proporcionar autonomia e independência a quem, historicamente, não teve acesso, condições ou ferramentas para contar suas narrativas.
Durante o curso, os participantes, que representam cerca de 480 pessoas da comunidade, aprenderam técnicas cinematográficas e, ao final, produzirão quatro minidocumentários autorais sobre as manifestações culturais às quais pertencem, que serão exibidos no município em julho de 2024.