Redação – 23.04.2024 – A internacionalização dos serviços também está nos planos da empresa, que mira a cidade de Miami, além de Portugal e Senegal
A Hb Brasil Incorporadora e Construtora, empresa de construção focada em moradia para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, prevê faturar cerca de R$ 50 milhões este ano. Um dos diferenciais do negócio é a sustentabilidade e inovação empregadas nas casas populares, além da tecnologia, já que as habitações são entregues automatizadas pela construtora.
Outro ponto a favor é a diversificação de negócios, já que a empresa também conta com a Habita Reurb, dedicada na regularização fundiária, que faz toda a parte legal do processo e inclui a entrega de documentação, bem como condições para acesso a direitos básicos como água, luz, saneamento e infraestrutura adequada.
A internacionalização dos serviços também está nos planos da empresa, que mira a cidade de Miami, nos Estados Unidos, além de Portugal e Senegal. O plano é ambicioso: crescer em volume de clientes e novos negócios 500% este ano, além de criar seu próprio banco, o HP Bank, com o objetivo de financiar imóveis populares.
Para isso, a incorporadora conta com a liderança de sua fundadora e CEO, Helen Fabíola de Moraes. Formada em direito, área em que trabalhou com regularização fundiária, a executiva diz ter a missão de facilitar o acesso à moradia digna no País. No momento, ela busca um fundo de investimentos que possa injetar no HP Bank. “Já viajei para Dubai, inclusive. A ideia é oportunizar o financiamento próprio direto coma incorporadora e construtora, facilitando aquele comprador que tem o sonho da casa própria”, comenta a empresária.
Helen acredita que sua missão de vida é transformar vidas por meio da moradia seja ela construtiva ou regularizada. “Moradia digna é entregar um verdadeiro lar, com mobília fixa, além de eletrodomésticos. O morador necessitará de muito pouco para morar, pois entregamos dignidade. Já a habitação popular é entregar construção em cimento, sem nenhuma humanização, sem nenhum acolhimento, a pessoa não tem condições de comprar a mobília e assumir uma prestação, então se muda com seus móveis usados, precários. O conceito que seguimos é totalmente diferente e inverso”, diz a empresária.