Redação – 06.05.2024 – Levantamento realizado pelo Sienge e AEC Web aponta os principais desafios e o cenário feminino na construção
Para 77% dos profissionais da construção civil, ainda há preconceito com a atuação feminina na área. Os dados são da pesquisa “Mulheres na construção: evolução e protagonismo”, elaborada pelo Sienge – plataforma da Softplan especialista em gestão da indústria da construção – e pelo Portal AECweb entre o final de fevereiro e o início de março. Mais de 600 pessoas atuantes no setor, incluindo mulheres e homens de todo o Brasil.
Segundo o levantamento, 67% dos profissionais dizem que é mais difícil conseguir uma posição de destaque sendo mulher na construção civil. Entre os fatores limitantes estão o preconceito, o ambiente machista, poucas lideranças femininas como referência, networking dominado por homens e a falta de creches e apoio à maternidade. São apontadas também questões como o assédio moral e o assédio sexual – denunciadas por 15,5% dos entrevistados.
Pensando nas mudanças que já estão em curso, o material constatou um certo otimismo em relação à representatividade feminina no segmento: para 73% dos respondentes, as mulheres têm conquistado mais espaço em posições de liderança na construção civil. O estudo também aponta que a equidade salarial, a disponibilidade de mais cargos de liderança, oferta de vagas de trabalho e o apoio à licença-maternidade são medidas que tornariam o setor mais inclusivo e atraente para público feminino.