Redação – 11.06.2024 – Consumo proveniente de geração distribuída já representa mais da metade da matriz energética da operadora e chegará a quase 60% no fim de 2024
O projeto de geração distribuída da TIM prevê que 59% do consumo total da operadora responda por geração própria até o fim de 2024. Dentro dessa conta a operadora considera não só as fontes solar e hídrica, mas também biogás. São 132 usinas que devem atender a operação da TIM em 25 estados.
Com a expansão, a produção chegará a 405 GWh no final de dezembro de 2024, um crescimento de 23% em relação ao ano passado. Vale destacar que, desde 2021, a TIM opera com 100% de energia renovável, complementando a produção oriunda das usinas com aquisição no mercado livre e compra de certificados de energia renovável.
Criada em 2017, a estratégia de apostar na geração própria é sustentável em todos os sentidos, visto que a TIM é altamente dependente do fornecimento contínuo de energia elétrica para garantir o funcionamento das operações. As novas usinas previstas para 2024 são, em sua maioria, de fonte solar e ficarão nos Estados da Bahia, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Ceará, Maranhão, Pará, Roraima, Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e Goiás.
Além de priorizar o uso de energia renovável, a TIM busca reduzir o consumo de forma geral e otimizar a gestão durante a operação. Para monitorar essa jornada, a operadora avalia a ecoeficiência: relação entre o serviço de dados oferecido ao cliente (bits) e o impacto no meio ambiente (Joules de energia consumida). Entre 2019 e 2023, por exemplo, a empresa melhorou sua eficiência energética no tráfego de dados em 160% e tem como compromisso manter esse indicador acima de 110% até 2025, mesmo com crescimento do uso do serviço pelos clientes.
Essas ações se traduzem em redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) e fazem parte da jornada de descarbonização da TIM. A empresa tem como meta do seu Plano ESG ser “net zero” até 2040 e acaba de entrar na “A List” do CDP, integrando um seleto grupo de organizações consideradas líderes na gestão das mudanças climáticas – apenas 10 companhias brasileiras alcançaram essa pontuação máxima.