Etanol ainda tem lenha para queimar como mostram números do Grupo JB

Cenário de mercado é animador, com oportunidades em diversos segmentos da bioenergia, como hibridização de veículos e produção de hidrogênio verde A empresa de bioenergia Grupo JB, que tem o etanol como carro-chefe da empresa, comemora os seus 60 anos. Na safra 2023/2024, a empresa totalizou 70 mil metros cúbicos de etanol destinados ao atendimento […]

Por Redação

em 24 de Junho de 2024

Cenário de mercado é animador, com oportunidades em diversos segmentos da bioenergia, como hibridização de veículos e produção de hidrogênio verde

A empresa de bioenergia Grupo JB, que tem o etanol como carro-chefe da empresa, comemora os seus 60 anos. Na safra 2023/2024, a empresa totalizou 70 mil metros cúbicos de etanol destinados ao atendimento da demanda interna no Brasil e a exportações para diversos países da América, Europa e África. No Brasil, o panorama da bioenergia – particularmente do etanol – para o médio e longo prazos é positivo e ainda mais no Nordeste, segundo a empresa.

Isso devido à presença, na região, de duas gigantes da indústria automobilística global que vão produzir carros híbridos a álcool: Stellantis, em Pernambuco, e BYD, na Bahia. O movimento dos estados nordestinos para atraírem polos de fabricação de hidrogênio verde e os experimentos para uso do álcool na fabricação de hidrogênio verde abrem outro campo de oportunidades.

O Grupo JB nasceu em 1964 como um pequeno engenho de aguardente, no município de Vitória de Santo Antão (Zona da Mata), a 48 quilômetros do Recife. Mas o primeiro grande salto na história da empresa foi impulsionado justamente pelo etanol. Em 1982, a companhia estreou na fabricação de etanol hidratado para uso automotivo, aproveitando a demanda criada pelo Programa Nacional do Álcool (Proálcool), lançado em 1977.

Em 1990, a JB deu um passo ainda maior no setor de bioenergia ao construir, em parceria com outras usinas, o Tecab, localizado na Paraíba. O terminal de granéis líquidos alavancou as operações de importação e exportação de álcool do grupo.

Em 1996, o Grupo JB ampliou ainda mais sua presença no setor, com a aquisição da Lasa Linhares Agroindustrial (ES). Foi uma estratégia para garantir a produção de álcool durante o ano inteiro, já que as safras da região Nordeste e Sudeste acontecem em períodos distintos, sendo complementares.

Atualmente, o etanol segue firme e forte no portfólio de negócios do grupo, sendo a Companhia Alcooquímica Nacional e a Lasa – Linhares Agroindustrial S.A as unidades industriais produtoras em Vitória (PE) e Linhares (ES).