Linha amarela deve crescer 3% em 2024, segundo Estudo Sobratema

Redação – 02.08.2024 – Crescimento deve reverter o resultado obtido em 2023, quando apresentou queda de 18% nas vendas O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima um crescimento de 3% nas vendas de equipamentos da linha amarela em 2024, alcançando mais de 32,9 mil unidades comercializadas até o final deste ano. […]

Por Redação

em 2 de Agosto de 2024
Campanha da Lamsa para divulgar os serviços feitos na Linha Amarela (foto: divulgação).
Redação – 02.08.2024 – Crescimento deve reverter o resultado obtido em 2023, quando apresentou queda de 18% nas vendas

O Estudo Sobratema do Mercado Brasileiro de Equipamentos para Construção estima um crescimento de 3% nas vendas de equipamentos da linha amarela em 2024, alcançando mais de 32,9 mil unidades comercializadas até o final deste ano. Com isso, o mercado deve reverter o resultado obtido em 2023, quando apresentou queda de 18% nas vendas. É importante ressaltar que, desde 2020, quando um novo período de alta nas vendas começou, a média de máquinas comercializadas chegou a 31,9 mil, um ciclo bastante positivo, na visão da Sobratema.

O aumento de 3% em 2024 está relacionado às obras de infraestrutura e do Programa Minha Casa Minha Vida, ao aumento das locações de máquinas, aos movimentos gerados pelo agronegócio e pela mineração e à retomada de aquisição de máquinas no primeiro semestre de 2024. Por outro lado, há desafios para o setor, principalmente, a dificuldade de acesso ao crédito, as altas taxas de juros e inflação, o receio quanto ao aumento da carga tributária com a reforma e o aumento dos custos operacionais, devido à escassez de mão de obra e elevação do preço dos insumos.

Outro problema está ligado à capacitação de mão de obra para as fabricantes de equipamentos, que veem dificuldade para atrair jovens para esse mercado, o que tem levado empresas a investirem cada vez mais em educação, qualificação e capacitação profissional. A Associação Brasileira da Indústria de Maquinas e Equipamentos (Abimaq) lembra que as máquinas contam com mais tecnologia embarcada, o que exige uma preparação ainda maior dos operadores. Ou seja, é preciso prover treinamento. Por isso, a indústria tem realizado programas sociais de educação com foco em tecnologia, engenharia e matemática para despertar o interesse dos jovens pelo setor.

Mais dados do estudo mostram que:

  • A frota parada alcançou o menor índice, com 14% em média ponderada, uma redução que tem sido crescente desde 2017, quando a média era de 57%.
  • Para 29% construtoras, locadoras e dealers participantes do estudo, ainda haverá uma preferência por máquinas à combustão à diesel, enquanto 26% avaliam a oferta de equipamentos híbridos (combustão e elétricos).