A fabricante de laticínios Mococa reinaugurou sua Estação de Tratamento de Águas e Efluentes (ETAE) após um retrofit completo com a introdução de novas linhas de tratamento e sistemas de maquinário de última geração. A empresa investiu R$ 7 milhões na modernização da sua ETAE que conta com uma área de 43,9 mil m² e opera a mais de 40 anos.
A atualização do ativo garante uma gestão mais eficaz dos efluentes e aprimora a qualidade do tratamento, segundo a Mococa. A estação de tratamento é composta por três principais etapas de tratamento:
- Tratamento Primário: utiliza um sistema físico-químico F.A.D para a remoção inicial de 50% da matéria orgânica e gorduras, com a produção de efluente pré-tratado para as etapas seguintes.
- Tratamento Secundário: agora equipado com um sistema de flotador compacto e eficiente, substituindo as antigas lagoas australianas. Esse avanço permite uma eficiência de tratamento superior a 95%, reduzindo o tempo de detenção para cerca de três dias e superando as exigências legais.
- Tratamento Terciário: inclui um processo avançado de polimento final com aglutinação de flocos biológicos, filtragem em areia e carvão ativado para garantir um efluente com qualidade superior à água bruta captada do rio. O resultado é um efluente tratado que atende e supera as normas ambientais.
Processo da Estação de Tratamento de Águas e Efluentes
Além do tratamento de efluentes, a ETAE também é responsável pelo tratamento da água bruta captada no rio para consumo e processos fabris. O processo inclui:
- Coagulação: adição de coagulantes químicos para remover impurezas naturais.
- Decantação: remoção dos flocos formados durante a coagulação.
- Filtração: filtragem dos flocos remanescentes com elementos filtrantes variados.
- Desinfecção: adição de agentes desinfetantes para garantir a potabilidade da água.