Durante a construção de Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs), aparece um problema corriqueiro, mas perigoso: a falta de um local adequado para que os trabalhadores possam fazer suas necessidades. Isso é importante porque muitas vezes a ETE está sendo construída longe de redes de coleta de esgoto e sem um lugar adequado para descarte de resíduos. O descarte adequado dessas águas é necessário para que não ocorram problemas de saúde no próprio canteiro de obras e contaminação do solo e corpos d’água no seu entorno, prejudicando o ecossistema. Nestes casos, a adoção de ETEs compactas surge como solução prática, econômica, eficiente e sustentável.
A ideia é da NeoAcqua, empresa que há 23 anos se dedica a projetos e instalação de sistemas compactos para o tratamento e reuso de águas e esgotos domésticos (próximos aos seus pontos de geração). A empresa destaca que o tratamento adequado dos efluentes no canteiro de obras deve remover poluentes, além de garantir que a água tratada esteja dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos reguladores ou possa ser reutilizada em fins específicos dentro do canteiro de obras.
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As mini ETEs permitem tratar a água para descarte no meio ambiente, atendendo as exigências dos órgãos ambientais ou, tratar a água para consumo em fins não potáveis, no próprio canteiro de obras. Como agua de reuso, é possível que seja utilizada para limpeza de áreas de trabalho, descargas de vasos sanitários, lavagem de rodas de caminhões e controle de poeira.
Essa prática evita a poluição do solo, lençol freático, águas superficiais e protege a fauna e flora das proximidades. Além disso, ao fim da obra, as ETEs compactas podem ser transferidas entre canteiros para serem reutilizadas.