Estreante na Paving Expo deste ano, a BMC Hyundai trouxe vários equipamentos para o evento, com destaque para a motoniveladora HG 170-3. Lançamento, a máquina tem peso operacional de 15,2 toneladas e largura de lâmina de quase 3,7 metros. Para Luiz Antônio Luvisario, gerente regional de São Paulo, a motoniveladora foi escolhida para ampliar a penetração da marca entre as empresas do setor.
Com motor Cummins de 180 HP, ela complementa a entrada da fabricante no segmento, onde já fornece outros equipamentos como pás-carregadeiras.
Além da HG-170-3, a BMC Hyundai trouxe duas minicarregadeiras de 3,5 t e 7,5 t, também focadas no segmento de pavimentação.
Mais do que opções de máquinas, a empresa quer reforçar seu posicionamento em um mercado que está aquecido. “O número de clientes visitando a feira está acima da expectativa”, argumentou Luvisario.
De acordo com ele, o primeiro semestre de 2024 foi bastante aquecido, com leve redução no terceiro trimestre do ano, mas com perspectiva de recuperação importante em 2025, ano que antecede eleições estaduais e para presidente.
Movimentação na Paving Expo 2024 confirma bom momento
A Convicta é outra marca que confirma o bom momento de infraestrutura. Segundo Tifany Souza, coordenadora de marketing da fabricante paranaense, o destaque do estande foi a central de concreto com capacidade para 52 metros cúbicos. O protótipo apresentado marca a estreia da máquina no setor e sinaliza o foco nas concreteiras, inclusive nas atividades de pavimentação de concreto.
A Convicta também mostrou opções de misturadores de concreto, igualmente de olho nas pavimentadoras que atuam nessa área.
O mercado de equipamentos, segundo Tifany, fecha o ano bem, inclusive no caso das betoneiras, outro segmento de atuação da fabricante. A aposta agora é o caminhão de 10 m³ de capacidade, que pode atender as concreteiras que querem se posicionar na entrega mais rápida em campo, em função do volume superior às betoneiras padrão de 8 m3. “Estamos otimistas para 2025 e a fábrica tem operado com grande capacidade de produção”, resume a coordenadora de marketing.
Outra empresa que referenda o momento positivo do mercado de pavimentação é a alemã Bomag. Na avaliação de Renato Duarte, diretor Comercial da Bauko, um dos dealers da marca no Brasil, a expectativa é que haja um crescimento de 5% na demanda do setor em 2025. O executivo lembra ainda que este ano já termina com bons resultados.
Duarte explica que a Bauko está reintroduzindo a Bomag no Brasil depois de um tempo em que a marca foi menos trabalhada no país. O destaque envolve a qualidade dos equipamentos, sendo que alguns deles podem incorporar o nivelamento automático e de fábrica com a tecnologia Moba, parceira da Bomag.
Essa característica deve atender ao mercado exigente das concessionárias de rodovias, que hoje puxam a demanda de obras. O diretor da Bauko acredita que se as obras do setor público avançaram e o aquecimento na pavimentação pode ser ainda maior.
Bauko amplia exposição e confirma movimentação positiva na Paving Expo
Em sua terceira edição na Paving Expo, a Bauko ampliou o estande e também a gama de equipamentos de sua parceira alemã. Entre os lançamentos está a usina de asfalto de 80 t, fresadora e rolos tandem e de pneus.
No caso da fresadora, Duarte reforça que ela foi pensada para garantir conformidade no material retirado da superfície e ser um equipamento estável, além de ter um baixo consumo de combustível.
Já a vibroacabadora tem mesa de 3 metros, que pode se estender a até 5 m, e vários recursos de nivelamento automático. Nos rolos tandem, o destaque é a lubrificação centralizada e automática, que dispensa a intervenção dos operadores.
“Nossa área de engenharia trabalha para atender as especificações das concessionárias, o que justifica a eletrônica embarcada nos equipamentos”, explica o diretor da Bauko. Dependendo da complexidade e da duração da obra, a interface do fabricante pode ser as construtoras terceirizadas.
Em mercados como o Sudeste, elas representam cerca de 70% dos compradores, seguidas pelas concessionárias, que respondem pelos 30% de aquisições restantes.