Embraer e Anatel vão avaliar se 5G atrapalha o tráfego aéreo no País

Redação – 14.02.2022 – Nos Estados Unidos, tecnologia móvel foi barrada de operar próxima a alguns aeroportos  A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a fabricante brasileira de aviões Embraer anunciaram que vão estudar sobre a possível interferência do 5G nos sistemas de aproximação das aeronaves de aeroportos. A pesquisa foi motivada por uma suspeita de […]

Por Redação

em 14 de Fevereiro de 2022
BARCELONA, SPAIN - FEBRUARY 27:  A 5G sign is pictured at the Quantum stand during the Mobile World Congress (MWC), the world's biggest mobile fair, on February 27, 2018 in Barcelona. The Mobile World Congress is held in Barcelona from February 26 to March 1.(Photo by Miquel Benitez/Getty Images)
Redação – 14.02.2022 – Nos Estados Unidos, tecnologia móvel foi barrada de operar próxima a alguns aeroportos 

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a fabricante brasileira de aviões Embraer anunciaram que vão estudar sobre a possível interferência do 5G nos sistemas de aproximação das aeronaves de aeroportos. A pesquisa foi motivada por uma suspeita de interferência do 5G na faixa de frequência de 3,5 GHz, considerada a principal para a operação comercial da nova tecnologia. 

O receio é de que ela possa atrapalhar sistemas que controlam a distância do avião em relação ao solo, por exemplo. Nos Estados Unidos, onde as frequências dos dois serviços atuam muito próximas, a ativação do 5G foi barrada próxima a alguns aeroportos. No Brasil, o receio é menor, já que os sensores de aviões atuam em faixas bem acima, nos 4,4 GHz – as licenças mais próximas do 5G estão na faixa dos 3,5 GHz. 

Para a Zyxel Brasil, multinacional taiwanesa especializada em soluções de conectividade e redes corporativas, a tecnologia é muito recente e esse tipo de estudo é necessário. Giovani Pacifico, diretor de produtos e vendas da empresa, diz que as variações na faixa de frequência que as operadoras estão autorizadas a usar em cada lugar é um dos porquês sobre a necessidade de pesquisas. 

“Não há dúvidas que o 5G vai provocar uma revolução digital por permitir o tráfego de dados muito mais rápido, tornar as conexões mais estáveis e suportar um número elevado de equipamentos conectados ao mesmo tempo, mas ele exige cautela como qualquer novidade”, comenta o executivo. 

Ainda não há datas para início das avaliações da Anatel em parceria com a Embraer e nem para divulgação dos resultados preliminares. Até o momento o cronograma inicial para implementação do 5G no Brasil segue inalterado, com início a partir de julho deste ano.