Redação – 21.01.2022 – Pesquisa da KPMG aponta que País não atende critérios e aceitação do consumidor, infraestrutura, política e legislação, tecnologia e inovação
O Brasil é o país menos preparado para o mercado de táxis aéreos dentre 25 países avaliados. Essa é uma das principais conclusões da pesquisa “Aviação 2030: Índice de Prontidão do Táxi Aéreo”, da KPMG. Considerando os critérios de aceitação do consumidor, infraestrutura, política e legislação, tecnologia e inovação, a nota do Brasil ficou em 8,78, fazendo o País ocupar o último lugar no ranking.
A liderança do ranking ficou com os Estados Unidos (nota 26,11), seguidos de Singapura (21,88), Holanda (21,78), Reino Unido (20,41), Austrália (20,13) e China (20,00). De acordo com a publicação, os dez países mais preparados para o mercado de taxis aéreos são os seguintes:
País | Classificação | Nota |
Estados Unidos | 1º | 26,11 |
Singapura | 2º | 21,88 |
Holanda | 3º | 21,78 |
Reino Unido | 4º | 20,41 |
Austrália | 5º | 20,13 |
China | 6º | 20,00 |
Coreia do Sul | 7º | 19,42 |
Suíça | 8º | 19,21 |
Alemanha | 9º | 19,10 |
Canadá | 10º | 19,02 |
A pesquisa destacou ainda que o mercado global de taxis aéreos deverá crescer nas próximas décadas à medida que as cidades congestionadas procurarem novas formas de reduzir os tempos de viagem e os usuários aceitarem mais os voos pilotados e automatizados. O setor está passando também por uma evolução crescente de startups e investidores, repleta de demonstrações futuristas, com operadores querendo comercializar as suas primeiras propostas nos próximos três anos.
Na visão da consultoria, os táxis aéreos vão revolucionar a mobilidade urbana, mas um dos principais desafios das empresas de aviação atualmente está na adequação às tendências que podem moldar a próxima década. Tecnologias como inteligência artificial, big data, Internet das Coisas, propulsão elétrica, além de fatores como combustíveis sintéticos e de hidrogênio, devem transformar para sempre as operações e os negócios nesse setor.