Cemig investe R$ 1,3 bilhão em 31 subestações em 2024

Somente no ano passado, as novas instalações incrementaram 625 MVA à rede de distribuição de Minas Gerais

Por Redação

em 24 de Fevereiro de 2025

A Cemig investiu R$ 1,3 bilhão para inaugurar 31 subestações e construir 1.109 quilômetros de rede em sua área de concessão em 2024. O investimento trouxe 625 MVA (megavolt-amperes) ao sistema da companhia e serviram para para garantir a distribuição de energia no estado de Minas Gerais. O incremento de energia representa a soma da carga dos municípios de Juiz de Fora, Governador Valadares, Pouso Alegre e Montes Claros.

Desde 2021, a Cemig entregou 127 subestações com um investimento de R$ 3,9 bilhões. Ao todo, foram incrementados 2.553 MVA e construídos 3.289 km de rede. Até 2027, a empresa pretende inaugurar outras 73 unidades, aumentando em 50% o número dessas instalações em seu sistema de distribuição.

Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), somente em 2024, foram instaladas quatro novas subestações, com destaque para a SE Serrano, que foi a 100ª desde o início do projeto. Foram destinados R$ 116 milhões para o incremento de 80 MVA. A região Norte de Minas Gerais foi a mais contemplada com novas unidades no ano passado, com seis novas subestações e investimentos de R$ 152 milhões.

Cemig investe em subestações modernas e compactas

As novas subestações utilizam cerca de 40% menos áreas do que as instalações convencionais. A Cemig diz que, com as novas unidades, até 2027 serão disponibilizados 14.400 MVA  de carga para os clientes, um aumento de 40% em relação a 2018. O prazo é considerado curto pela empresa, por isso investiu no desenvolvimento de formas de implementar subestações mais compactas e que permitam reduzir as distâncias da alimentação com melhor qualidade e maior disponibilização de carga para os clientes.

Rodrigo Renno, engenheiro de Projetos de Alta Tensão da Cemig, explica que as novas subestações serão mais eficientes e modernas, “possibilitando ampliar a capacidade de atendimento a novos pedidos de cargas, reduzir o tempo médio e o custo das obras de conexão de novas usinas, além de proporcionar uma energia confiável e de qualidade aos nossos clientes”, detalha.