Cemig se aproxima dos 150 MWm comercializados no mercado livre

Dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelam que a empresa comercializou, até janeiro de 2025, o volume acumulado de 148,3 MWm

Por Redação

em 19 de Março de 2025

A Cemig está próxima de alcançar os 150 MWm (megawatts médios) no segmento varejista do Mercado Livre de Energia. Dados divulgados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) revelam que a empresa comercializou, até janeiro de 2025, o volume acumulado de 148,3 MWm.

O volume representa um crescimento de 21,85% em relação ao mês anterior, tendo um incremento de 26,6 MWm no segmento varejista. Em janeiro, a CCEE registrou a migração de 3.018 clientes para o Mercado Livre de Energia.

A Cemig diz possuir um market share de mais de 15% no segmento atacadista. Com a ampliação para todos os clientes do Grupo Tarifário A – atendidos em média e alta tensão, a companhia lançou um e-commerce  que permite aos clientes realizar simulações e efetuar a contratação de forma online.

Foco no atendimento ao cliente

Com a abertura do Mercado Livre de Energia para todos os clientes do grupo A, a Cemig precisou repensar a experiência do cliente e modernizá-la. O novo cenário incentivou o investimento em tecnologias digitais, a criação de canais de comunicação mais integrados e o fortalecimento do papel dos gerentes de conta, que passaram a atuar como consultores especializados e servirem como um guia para o cliente durante todo o processo de mudança do mercado cativo para o Mercado Livre de Energia. A empresa diz que o objetivo era transformar a jornada do cliente, tornando-a mais fluida, transparente e alinhada com as expectativas de um mercado dinâmico.

A Cemig explica que, no Mercado Livre de Energia, a negociação é conduzida diretamente entre as comercializadoras e geradores e os clientes do Grupo Tarifário A, independentemente do volume de energia consumido.

Desde janeiro de 2024, todos os consumidores do Grupo A, conectados à média ou alta tensão, podem adquirir energia no Ambiente de Contratação Livre (ACL). Esse modelo, já consolidado em países como Estados Unidos, Japão, Alemanha, Coreia do Sul, Reino Unido e França, oferece aos consumidores maior flexibilidade e autonomia na escolha das melhores condições de fornecimento de energia.