CEO da Fibracem defende incentivos fiscais para mercado de telecom crescer

Redação – 07.02.2022 – Carina Bitencourt diz que, com eles, empresas passam a produzir soluções mais assertivas às necessidades dos profissionais 

Garantir a inovação e a qualidade dos produtos e acessórios destinados às redes de telecomunicações têm sido, pelo menos nos últimos anos, o grande desafio enfrentado pelas fabricantes do setor. A afirmação é de Carina Bitencourt, CEO da Fibracem, que defende que incentivos fiscais, como a Lei de Informática, devem ser enxergadas como um caminho certeiro que contribui para a evolução do setor.  

“Com certeza é são esses tipos de incentivos fiscais que tem ajudado a viabilizar a inovação e produção de produtos mais eficazes e capazes de suprir, de forma considerável, todas as necessidades dos profissionais de campo”, afirma.  

Na visão da executiva, esse tipo de política pública permite que indústrias invistam cada vez mais em pesquisa e desenvolvimento de produtos e se concentrem em melhorias na gestão de processos dos projetos, em automação industrial e na contratação e qualificação da mão de obra, o que possibilita aumentar a quantidade de soluções essenciais disponíveis no mercado.  

Mais qualidade e eficiência  

Segundo Carina, recursos como impressão em 3D para prototipagem, fabricação de moldes, equipamentos de laboratório e contratação de testes específicos, que se tornam mais viáveis graças aos benefícios fiscais, garantem a excelência do desenvolvimento dos produtos considerados “mais complexos” e que demandam um alto índice de atenção para a execução de todas as atividades do projeto.  

“Sem isso, boa parte das soluções que hoje estão no mercado para facilitar o trabalho dos profissionais, não seriam desenvolvidas e fabricadas no Brasil, diante da grande concorrência, como é o caso dos produtos chineses”, esclarece.  

Hoje a Fibracem tem trabalhado em uma nova família de produtos com previsão para lançamento ainda em 2022. “A nova solução que está sendo desenvolvida com alta tecnologia demanda investimentos em pesquisa, projeto, prototipagens, equipamentos especiais, automação e análise de processos, além de testes completos, validações, homologações. E processos como esse podem levar de seis a 16 meses para serem finalizados”, diz.