Data centers de pequena e média densidade são o foco da Gigaclima

Da Redação – 23.06.2016 – Fabricante de condicionadores de ar para telecomunicações e de painéis elétrico e eletrônicos, a empresa de Americana (SP) definiu um nicho de atuação. Os investimentos em infraestrutura de telecomunicações, mais especificamente em data centers de pequena e média densidade, fizeram a Gigaclima definir um nicho de atuação. A empresa focou […]

Por Redação

em 23 de Junho de 2016

Da Redação – 23.06.2016 –

Fabricante de condicionadores de ar para telecomunicações e de painéis elétrico e eletrônicos, a empresa de Americana (SP) definiu um nicho de atuação.

Os investimentos em infraestrutura de telecomunicações, mais especificamente em data centers de pequena e média densidade, fizeram a Gigaclima definir um nicho de atuação. A empresa focou no desenvolvimento de condicionamento de ar de precisão principalmente para as instalações de centros de dados montados em contêineres. Segundo Márcio Carvalho, engenheiro e fundador da companhia, a empresa também tem instalado os equipamentos em data centers tradicionais de alvenaria.

Para dar conta do mercado emergente, a empresa investiu cerca de um milhão de reais em sua fábrica de Americana (SP) nos últimos dois anos, incluindo a compra de maquinários de corte, dobra e solda para a fabricação da chaparia de seus equipamentos.  Resultado: o portfólio da empresa foi ampliado e inclui condicionadores de ar de precisão (CDAP) com capacidade de 3 a 88 TR r condicionadores de ar (CDA) para painel elétrico. O rol de produtos envolve ainda soluções como rack eletrônico, data bunker, gabinete telecom e contêiner, além de resfriadores de líquido (chiller) e trocadores de calor.

De acordo com Carvalho, a expertise dos especialistas da empresa, incluindo ele, e os investimentos recentes habilitaram a Gigaclima a concorrer de igual para igual com os importados no segmento de CDAP. Um dos segredos, segundo ele, foi “tropicalizar” os equipamentos, adaptando-os a uma operação com temperaturas mais elevadas.

No caso da montagem em contêineres, a tendência veio para ficar. Carvalho avalia que essas construções metálicas comuns em transporte marítimo permitem a ativação de data centers com montagem e pré-teste prévios, facilidade de instalação e rapidez na ativação dos centros de dados. “E reúnem baixo custo e alta durabilidade”, finaliza o especialista.