A Empresa Metropolitana de Água e Energia (Emae), companhia privada de geração de energia, cresceu 114% no resultado operacional no primeiro trimestre de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024, chegando a R$ 26,3 milhões. O lucro líquido da Emae também sobe neste trimestre, alcançando R$ 34,4 milhões, 53% de alta referente a 2024. O aumento foi reflexo direto da melhoria operacional e performance financeira da empresa.
O balanço da companhia ainda aponta evolução de 40% no EBITDA Ajustado que chegou a R$ 41 milhões no trimestre, com expansão da margem de 22% para 30%. Já o resultado financeiro da companhia saltou 35,2%, alcançando R$ 21,9 milhões. No período, a receita líquida da companhia permaneceu estável no comparativo anual com R$ 148,5 milhões em 2025 e R$ 153 milhões em 2024, uma variação de 2,9%.
A CEO da Emae, Karla Maciel, ressalta os primeiros resultados das iniciativas implementadas após a desestatização da empresa. “Os resultados do 1T25 demonstram, de forma muito positiva, que já no curto prazo estamos colhendo frutos, com a reorientação estratégica voltada à valorização das nossas operações internas, à execução do plano de negócios e à expansão em novos mercados.”
Plano de investimentos da Emae pós desestatização
A companhia anunciou recentemente estar em nova fase estratégica de crescimento de suas operações com investimentos que podem alcançar R$ 2,6 bilhões previstos até 2029. A Emae está investindo na modernização de suas usinas e avançará em ações que incluem retrofit, tecnologia e automação. Ao todo, os investimentos nesta frente chega a R$ 600 milhões nos próximos cinco anos.
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Este ano também haverá a participação da Emae nos leilões de Energia Nova, Reserva de Capacidade e Armazenamento. Através de projetos greenfield, incluindo projeto da implantação da Pequena Central Hidrelétrica Edgard de Souza, com potência instalada de 18 MW. Caso sejam vencedores, esses projetos aportarão segurança de fornecimento ao Sistema Elétrico da RMSP, com baixo impacto ambiental.
A companhia ainda possui projetos de expansão de fonte solar através de usinas fotovoltaicas flutuantes, localizadas no espelho d’água do Reservatório Billings, em São Paulo (SP). Essa iniciativa está alinhada com o compromisso da Emae em contribuir com a transição energética e aumentar a produção de energia limpa de seu portfólio.