Energia Solar centralizada ultrapassa a nuclear na matriz brasileira

Redação – 13.03.2019 – Ao superar a marca de 2 mil megawatts (MW) de potência operacional, a geração centralizada de energia solar fotovoltaica (usinas de grande porte) conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) passou a ser a sétima maior fonte de geração do Brasil, à frente da energia nuclear, que gera 1.990 MW nas usinas […]

Por Redação

em 13 de Março de 2019
Complexo Solar de Pirapora (MG)

Redação – 13.03.2019 –

Ao superar a marca de 2 mil megawatts (MW) de potência operacional, a geração centralizada de energia solar fotovoltaica (usinas de grande porte) conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) passou a ser a sétima maior fonte de geração do Brasil, à frente da energia nuclear, que gera 1.990 MW nas usinas de Angra I e Angra II, no Rio de Janeiro.

“A energia solar fotovoltaica contribui para a redução de gastos com energia elétrica, atração de novos investimentos privados, geração de empregos locais de qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses de verão”, diz Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.

O Brasil tem hoje usinas solares fotovoltaicas de grande porte operando em nove estados nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País, com destaque para Bahia, Minas Gerais e Piauí. Segundo o CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, há 73 projetos de geração centralizada solar fotovoltaica em operação no país, contratados por meio de leilões de energia elétrica do Governo Federal. “Desde o primeiro leilão federal, realizado em 2014, o setor trouxe mais de R$ 10 bilhões em investimentos privados e dezenas de milhares de empregos locais de qualidade. O Brasil tem um dos melhores recursos solares do mundo e estamos apenas começando a aproveitá-lo”, conclui.