O Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento (Fausp) aportou cerca de R$ 30 milhões para realização de ligações intradomiciliares de esgoto de 12 mil famílias de baixa renda em 2025. A medida é uma forma de para acelerar as conexões de casas com a rede pública de saneamento e apoiar o processo de universalização do saneamento no estado de São Paulo.
A Sabesp fica encarregada da execução da rede e dos ramais de esgoto externo ao imóvel e a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo (Arsesp) fiscaliza a aplicação do recurso e prestação de contas das ligações realizadas.
De acordo com o Instituto Água e Saneamento, 95,1% da população de São Paulo têm acesso a água tratada. Esse número seria ainda superior nos municípios em que a Sabesp opera, onde diz que a cobertura de água tratada chega a 98%. Já o serviço de coleta de esgoto atende cerca de 90% da população paulista e, na área atendida pela Sabesp, 93% do esgoto coletado é tratado. A Sabesp atende 58% das cidades do estado.
Para que serve o Fausp
O Fausp foi criado a partir da privatização da Sabesp em 2024 e recebeu 30% do valor obtido na desestatização, além de seguir recebendo os dividendos pagos pela empresa ao Governo do Estado, que tem 18,3% das ações. Ele conta com um Conselho de Orientação, com cinco membros, sendo eles representantes das secretarias de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística; Parcerias em Investimentos e Fazenda e Planejamento, além de dois designados pelo governador, que precisam comprovar notório saber e experiência nos setores de saneamento básico, infraestrutura ou políticas públicas.
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Um dos principais objetivos do Fundo é garantir a modicidade da tarifa para os municípios atendidos pela Sabesp. Com o novo modelo regulatório, a tarifa calculada pela Arsesp ficará sempre abaixo do valor que seria praticado pela Sabesp quando sob controle estatal, com o uso dos recursos do Fausp para viabilizar essa redução.