Galvani quer ser autossuficiente em energia a partir da biomassa até 2029

Empresa já utiliza energia renovável proveniente de fontes alternativas como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas

Por Redação

em 19 de Dezembro de 2024

A Galvani Fertilizantes, produtora de fertilizantes fosfatados, vai investir R$ 22 milhões em um projeto florestal que tornará a empresa autossuficiente em energia a partir de biomassa até 2029. A empresa já utiliza energia renovável proveniente de fontes alternativas como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas, e o objetivo é alinhar inovação com preservação ambiental com o novo projeto.

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Em 2023, a Galvani lançou um projeto para plantar 1,3 milhão de árvores de eucalipto em Barreiras, na Bahia. Com uma área de 1.300 hectares, o projeto ocupará três fazendas próximas ao Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães. Ao final do ciclo florestal, em 2029, estima-se que o projeto gere 44 mil toneladas anuais de biomassa, suficientes para abastecer integralmente a fábrica de fertilizantes da região, além de reduzir em 40% os custos com a matéria-prima.

Além disso, a Galvani conquistou seu primeiro financiamento verde para um projeto de gestão de recursos hídricos na unidade de Luís Eduardo Magalhães. O projeto visa reduzir em até 50% o consumo de água de poço artesiano por meio de um sistema de captação e reciclagem de água da chuva, com capacidade de gerar 140 mil m³ de água tratada por ano.

Galvani ressalta compromisso ambiental

Desde 2013, a Galvani adota energia incentivada, obtida de fontes renováveis, para atender às demandas do Complexo Industrial de Luís Eduardo Magalhães. Em 2016, essa prática foi expandida para a Unidade de Mineração em Angico dos Dias (BA). Essas iniciativas, sustentadas por políticas federais, visam diversificar a matriz energética brasileira, historicamente dependente de hidrelétricas.

“Adotar energias renováveis vai além de uma estratégia de reduções de custos e das emissões de carbono; reflete nossos valores de responsabilidade ambiental. A combinação de diferentes fontes de energia nos permite mitigar os efeitos das mudanças climáticas e construir um futuro mais sustentável.”, destaca Patrícia Figueiredo, especialista em ASG da empresa.