A lista anual com os 50 maiores fabricantes de equipamentos de construção do mundo, da revista International Construction, foi divulgada este mês. De acordo com a publicação, o mercado mundial de máquinas de linha amarela — considerando as vendas totais registradas por estes 50 fabricantes — foi de US$ 237,6 bilhões em 2024, queda de 2,3% em relação ao ano anterior que, pela mesma tabela, foi o recorde histórico.
Os principais OEMs de linha amarela do mundo mantiveram suas posições tradicionalmente ocupadas. Caterpillar segue em primeiro, com vendas registradas de US$ 37,8 bilhões, seguida por Komatsu (US$ 26,6 bilhões), John Deere (US$ 12,9 bilhões), XCMG (US$ 12,7 bilhões), Liebherr (US$ 12,4 bilhões), Sany (US$ 10,8 bilhões), Hitachi (US$ 9,1 bilhões), Volvo (US$8,3 bilhões), JCB (US$ 7,4 bilhões) e Sandvik (US$ 6,9 bilhões).
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O clube dos bilionários vai até a posição de número 39, ocupada pela empresa Dingli (US$ 1 bilhão), uma fabricante chinesa de plataformas de acesso aéreo. A partir daí, mesmo marcas importantes como Skyjack, Haulotte, Bauer e Yanmar registram vendas aquém da marca emblemática do bilhão de dólares.
As grandes empresas de bens de capital para construção são quase totalmente concentradas na América do Norte, Europa e Ásia. Para países asiáticos fluem 44,3% do faturamento total com a venda de máquinas. Países europeus em conjunto têm 27,9% do faturamento global e Estados Unidos e Canadá detêm juntos 27,5%. O resto do mundo fica com apenas 0,3% deste mercado.
O mercado mundial deve continuar em leve movimento de retração este ano, de acordo com as análises publicadas pela International Construction. Espera-se que as vendas registradas este ano sejam 2% menores do que em 2024.