O governo de Minas Gerais anunciou o programa Infraturismo – Minas é o Caminho, que prevê R$ 1,5 bilhão de investimentos em 35 rodovias. Sob coordenação da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra) e do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG), em conjunto com a Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult), o programa tem como foco melhorar o acesso a destinos turísticos, promovendo não apenas a mobilidade de visitantes, mas também a qualidade de vida da população mineira.
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O Infraturismo contempla 35 rodovias que somam mais de 1,3 mil quilômetros de intervenções, entre obras de pavimentação e recuperação funcional. A proposta é, antes de atrair turistas de fora, criar melhores condições para que os próprios mineiros redescubram o estado, impulsionando a economia local, a cultura regional e o senso de pertencimento.
Ao todo, 26 regiões turísticas serão beneficiadas, abrangendo diferentes territórios de Minas Gerais, como o Vale do Jequitinhonha e Mucuri, Serras Verdes do Sul de Minas, Trilhas do Rio Doce, Mar de Minas, Caminhos da Mantiqueira, entre outros.
Quais são os destinos que serão atendidos pelo Infraturismo
Com previsão de execução até 2026, o programa também atua como indutor de desenvolvimento econômico regional, contribuindo para geração de emprego, renda e para o fortalecimento da economia da criatividade em mais de 47 municípios e áreas de abrangência de 26 Instâncias de Governança Regionais (IGRs).
Entre os destaques do programa, há rodovias que conectam importantes atrativos naturais, culturais e religiosos, como o Santuário da Padroeira de Minas em Caeté, o Parque Estadual do Rio Doce, o Centro Histórico de Diamantina, o Parque Nacional da Serra do Cipó, além de cidades turísticas como Monte Verde (Camanducaia), Conceição do Mato Dentro, Gonçalves e Serro.
Com cerca de 32 milhões de turistas em Minas somente em 2024, dos quais 78% se locomovem por via terrestre, o fortalecimento das rodovias é estratégico para o governo estadual. O programa ainda reforça a diretriz de valorização do turismo interno: 61% dos turistas em Minas são os próprios mineiros.