Redação – 02.08.2024 – Veículos farão o transporte unificado, tanto coleta quanto entrega, de matéria-prima, insumos e produtos acabados de Natura e Avon, envolvendo fornecedores, fábricas, centros de distribuição e terceiros no estado de São Paulo
A Natura começou a operar sua primeira frota de carretas movidas a gás biometano. A frota consiste em 20 cavalos mecânicos – compostos pela cabine, motor e rodas de tração – e 50 carretas, que transportam as mercadorias. Os novos equipamentos serão responsáveis por cerca de 1.250 viagens mensais.
A substituição dos atuais veículos a diesel por 20 novos com combustível verde reduzirá as emissões de carbono em 82%, contribuindo para o cumprimento de seu plano de sustentabilidade. A mudança engloba 35% de toda a operação de fretes pesados da Natura no Brasil.
As novas carretas farão o transporte unificado de coleta e entrega de matéria-prima, insumos e produtos acabados da Natura e da Avon. Isso envolverá fornecedores, fábricas, hubs, centros de distribuição e terceiros no estado de São Paulo. A empresa pretende ampliar a “frota verde” e estuda a possibilidade de transformar a rota São Paulo-Minas Gerais com seus fornecedores, criando um corredor verde com pontos de abastecimento.
Um dos maiores desafios do projeto foi unificar três circuitos de entregas diferentes com um único fornecedor que atendesse à demanda e aos requisitos operacionais, em especial a disponibilidade de veículos abastecidos por biocombustíveis. A empresa escolhida foi a Reiter Log e a parceria também resultará em uma redução significativa no custo de frete, economizando anualmente aproximadamente R$ 1,2 milhão.
A Natura se comprometeu a zerar as emissões líquidas de carbono no escopo 1 e 2 e reduzir 42% do escopo 3 até 2030, seguindo a iniciativa Science Based Targets (SBTi). Para alcançar suas metas, a Natura intensificou o desenvolvimento de produtos e projetos com foco na regeneração, conceito adotado pela companhia no final de 2023 e que define toda sua estratégia de negócios. Esse posicionamento parte do princípio de que os desafios globais da humanidade demandam ações que vão além da sustentabilidade e exigem, não apenas a conservação, mas também a restauração do que já foi degradado pela ação humana, tanto do ponto de vista ambiental quanto social.