Novo projeto de energia eólica da ENGIE inicia operação na Bahia

Primeiras 15 unidades geradoras estão operando comercialmente, representando 8% da capacidade instalada total

Por Redação

em 13 de Agosto de 2024

A ENGIE Brasil Energia inaugurou o Conjunto Eólico Serra do Assuruá em Gentio do Ouro, na Bahia, e uma pequena parte dele já está operando comercialmente. O projeto é furto de um investimento de R$ 6 bilhões e é composto por 24 parques eólicos, com 188 aerogeradores e capacidade instalada total de 846 MW.

As primeiras 15 unidades geradoras iniciaram a operação comercial na semana passada após autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A primeira ativação comercial representa 8% da capacidade instalada total. A expectativa é de que a operação total do parque só ocorra no final de 2025.

O Conjunto Eólico Serra do Assuruá iniciou a fase de implantação em março de 2023. Este é o quarto Conjunto Eólico da ENGIE na Bahia, onde a ENGIE já opera comercialmente os Conjuntos Eólicos Umburanas, Campo Largo 1 e Campo Largo 2, nas cidades de Sento Sé e Umburanas, que juntos ultrapassam 1 GW de potência instalada.

Conjunto Eólico da ENGIE pode aumentar relevância do Brasil na área

Segundo relatório do think tank global de energia Ember, o Brasil registrou o segundo maior crescimento em energia eólica do mundo em 2023, atrás apenas da China. O Brasil viu uma rápida expansão da energia solar e eólica nos últimos anos, alcançando uma participação de 21% em 2023, à frente da média regional para a América Latina e o Caribe (14%), mas atrás de países como Uruguai (39%) e Chile (32%). A energia hidrelétrica continua sendo a maior fonte de eletricidade no Brasil, gerando 60% da eletricidade do País em 2023.

A energia solar também é um ponto positivo no Brasil e surpreendeu a análise da Ember, que vê ela crescendo mais rápido do que o esperado. O País viu a energia solar aumentar de quantidades insignificantes em 2015 (0,01%) para 7,3% em 2023, com a geração quase dobrando apenas no último ano devido a novas regulamentações e tarifas de alimentação. Como resultado, o Brasil é o sexto maior produtor de energia solar do mundo.