A PepsiCo, uma das maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo, implementou duas novas estações de tratamentos de efluentes (ETE) pelo método MBR/OR em suas fábricas de Sete Lagoas (MG) e Curitiba (PR), onde fabrica snacks salgados da Elma Chips. As estações estão em fase final de testes de operação e devem começar a tratar o efluente das fábricas até o próximo mês. A expectativa é de que o projeto traga uma redução inicial de cerca de 75% do consumo de água em cada localidade.
Desde 2019, a empresa mantém uma estação de tratamento de efluentes MBR/OR em sua fábrica de Itu (SP) onde purifica quase a totalidade dos efluentes gerados pela produção de snacks salgados, uma média de 18 milhões de litros de água ao mês. Essas estações operam com um sistema que envolve alta tecnologia de biorreatores com membranas e osmose reversa.
No Brasil, a companhia já reduziu em mais de 50% o total de água utilizado por quilo de alimento fabricado em suas oito fábricas (linha de base 2015). Além dos MBRs, a PepsiCo desenvolve diversas ações com o objetivo de economizar água em toda a sua cadeia produtiva, como no cultivo de suas matérias-primas, por meio de seu relacionamento com os produtores rurais parceiros.
PepsiCo também tem iniciativa para redução de consumo de água no campo
No agronegócio, a PepsiCo também apoia práticas regenerativas no campo junto a todos os seus produtores parceiros, fornecedores de batata no Brasil, incluindo ações para a redução do uso de água e o combate ao seu desperdício em Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul.
Ao longo da safra 2023/2024, a empresa contratou uma consultoria independente para fazer a verificação do programa de redução do uso de água nas lavadoras e beneficiadoras de batata, avaliando 18 unidades para categorizar o atendimento destas ao programa de boas práticas da companhia. Entre os resultados positivos, destacam-se:
- 27% de redução no consumo de água dos lavadores de batata em comparação à verificação de 2019/2020;
- 83% dos lavadores reaproveitam total ou parcialmente a água do processo;
- 72% captam água da chuva.
Nas fazendas de batata do Paraná e de São Paulo a irrigação por aspersão e mini-aspersão estão sendo utilizadas em áreas pequenas ou de declives, onde o pivô e o canhão de irrigação não são indicados. Desse modo, são evitadas perdas de recursos hídricos com o vento e obtêm-se uma melhor uniformidade da irrigação. Também é possível unir a fertirrigação, garantindo uma distribuição mais eficiente dos insumos agrícolas.
