Redação – 15.07.2021 – Meta faz parte das ações listadas no novo relatório de sustentabilidade da operadora ferroviária
A Rumo acaba de publicar seu novo relatório de sustentabilidade e mostra uma ampliação de sua agenda ESG, sigla que resume as boas práticas ambientais, sociais e de governança nas empresas. Entre os destaques, o documento traz novos compromissos para contribuir e estimular o desenvolvimento sustentável de fornecedores e clientes, além de ações para reduzir às emissões de gases de efeito estufa (GEE) e o compromisso de garantir o rastreamento de 100% das cargas transportadas até 2025.
A meta passa a integrar o quadro de compromissos sustentáveis correlacionados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), assumidos publicamente em 2020. No último ano, a Rumo obteve grandes resultados nos compromissos que assumiu relacionados à eficiência energética, redução de emissões e financiamento atrelados a critérios de sustentabilidade.
No ano passado, a empresa tornou-se a primeira ferrovia latino-americana de transporte de carga a emitir green bonds – no caso para captação de US$ 500 milhões num prazo de sete anos. A emissão teve certificação da Climate Bonds Initiative (CBI), organização internacional que trabalha na mobilização do mercado de títulos para soluções de mudanças climáticas.
Outra captação inédita foi feita em maio deste ano, posicionando a Rumo como a primeira empresa brasileira a fazer uma Sustainability-Linked Debenture (SLD) por meio da Lei 12.431/2011, que regulamenta o mercado de debêntures incentivadas e amplia as alternativas de financiamento em recursos de longo prazo. Com uma captação de R$ 1,5 bilhão, coordenada pelo Itaú BBA, a concessionária estabeleceu como meta reduzir em 15% as emissões de gases de efeito estufa por tonelada de quilometro útil (TKU) nas suas operações até 2023, antecipando em dois anos as metas previstas no relatório de sustentabilidade do ano passado.
“Como meta de reduções de emissões, captamos 30% das linhas de financiamento por meio de emissões verdes e sustentáveis, e nossa proposta é chegar em até 50%”, diz Beto Abreu, presidente da Rumo. “Além disso, trouxemos ainda mais peso para as metas de ESG atreladas ao pagamento de remuneração variável de nossos colaboradores”.