Usina de Porto Primavera ativa energia eólica

Da Redação – 12.06.2017 – Dois primeiros aerogeradores entraram em funcionamento na usina na última sexta-feira e fazem parte de projeto de matriz sustentável Referência em produção de energia elétrica no estado de São Paulo, a usina de Porto Primavera agregou a matriz eólica na sua matriz. Dois aerogeradores – em fase de teste – […]

Por Redação

em 12 de Junho de 2017

Da Redação – 12.06.2017 –

Dois primeiros aerogeradores entraram em funcionamento na usina na última sexta-feira e fazem parte de projeto de matriz sustentável

Referência em produção de energia elétrica no estado de São Paulo, a usina de Porto Primavera agregou a matriz eólica na sua matriz. Dois aerogeradores – em fase de teste – foram ativados na cidade de Rosana. Cada um deles tem capacidade para 100 quilowatts (kW), instalados em torres de 30 metros de altura e com pás com 10 metros de comprimento. O projeto é coordenado pela  Companhia Energética de São Paulo (Cesp), com o apoio da Secretaria Estadual de Energia e Mineração.

“São Paulo conta com uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo e a entrada em operação dessas torres eólicas darão ao Governo Paulista novos estudos e informações sobre o comportamento dessa energia no Estado, o que possibilitará incentivarmos sua expansão de maneira mais efetiva”, disse o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles.

A fase de testes elétricos e mecânicos devem durar aproximadamente 20 dias. Os geradores eólicos produzirão cerca de 620 megawatts-hora (MWh) por ano, essa energia elétrica será utilizada no consumo interno da Usina Porto Primavera. Segundo a Cesp, a implantação de centrais fotovoltaicas e eólicas junto a usinas hidrelétricas existentes apresenta vantagens devido ao espaço físico e infraestrutura de transmissão no local, o que pode propiciar uma redução significativa no custo da energia gerada.

Ao todo, o projeto de uso complementar das energias solar e eólica à energia hidrelétrica, possui 54 meses de duração e sua conclusão está prevista para agosto de 2018 com um custo estimado de R$ 31 milhões, contabilizando o projeto de pesquisa, compra dos equipamentos, instalação e manutenção. Apenas o projeto eólico representa R$ 8,3 milhões do valor total.